DA REPORTAGEM LOCAL

A General Motors promoveu ontem um reajuste médio de 2,66% nos preços de seus veículos. O anúncio ocorreu exatamente um mês depois de a montadora ter aumentando entre 4% e 5% sua tabela de preços.
Assim como ocorrera no mês passado, atribuiu o reajuste à necessidade de repasse de custos provocado pela alta do aço. "Em consequência dos aumentos de preços do aço, somos obrigados a repassar parte desses custos", disse o vice-presidente da montadora no Brasil, José Carlos Pinheiro Neto.
Na segunda-feira, a Volkswagen já havia reajustado os preços entre 2% e 4%. Alegou impacto nos custos decorrentes da alta da inflação e da taxa básica de juros e à desvalorização do real -que incide sobre os componentes importados.
Segundo as montadoras, o aço já acumula aumento de 40% nos preços neste ano, a despeito de praticamente todo o material usado pelo setor ser fornecido por siderúrgicas baseadas no Brasil -CSN, Usiminas e Cosipa.
Embora não admitam, as siderúrgicas tentam equipar os preços nacionais ao praticado no mercado externo. E, para dezembro, está previsto novo aumento, de 17%, nos preços do aço.

Menos licenciamentos
O número de veículos novos licenciados no país em novembro totalizou 123,3 mil unidades -resultado 12% menor que em outubro, quando foram licenciados 140,4 mil. Na comparação com novembro de 2001, a queda foi de 2%. Ou seja, as vendas no mercado interno em novembro foram inferiores às de outubro e também às de novembro do ano passado. (JOSÉ ALAN DIAS)


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