DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo Votorantim prevê fechar o ano com faturamento líquido de R$ 9,38 bilhões. Se confirmado, o resultado será 20,9% superior aos R$ 7,692 bilhões faturados no ano passado.
De acordo com o presidente do conselho da Votorantim, Carlos Ermírio de Moraes, foram duas as principais razões para o aumento da receita: o processo de internacionalização da empresa, que em 2001 comprou unidades produtoras de cimento e concreto na fronteira dos EUA com o Canadá, e o aumento das exportações (em 2002, as vendas ao exterior devem somar US$ 680 milhões, o que resultará em saldo líquido de US$ 360 milhões na balança comercial do grupo).
A Votorantim tem como base de exportações papel, celulose, metais e suco de laranja. Mas também é grande importadora de insumos para suas unidades no setor químico.
Para 2003, a previsão de faturamento é de R$ 11 bilhões, com exportações de US$ 840 milhões e importações de US$ 340 milhões.
Ao voltar-se para o mercado externo, a Votorantim tenta estabelecer uma blindagem aos efeitos da retração da economia brasileira e da desvalorização do real.
Neste ano, 60% das receitas do grupo serão em reais. Em 2003, segundo a previsão, a proporção se equilibrará: 50% dos ingressos em reais e 50% em dólares. E seria invertida em 2004, com 60% das receitas em dólares. (JAD)


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