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CLUBE DOS RICOS
OCDE defende adesão de Brasil e de outros emergentes
DA REDAÇÃO
A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), entidade que reúne os países
mais ricos do mundo, afirmou ontem que pretende
aprofundar as relações com o
Brasil, além de outras "economias significativas" como
China, Índia e África do Sul.
A declaração foi feita em
comunicado em que o organismo diz que negocia a entrada de cinco novos membros: Chile, Estônia, Israel,
Rússia e Eslovênia.
Não é a primeira vez que a
OCDE cogita o ingresso do
Brasil na entidade e, no final
de agosto, o Ministério da
Fazenda anunciou a criação
de um grupo de trabalho para avaliar a possibilidade de
aprofundar a cooperação entre o país e a organização.
A hipótese, no entanto,
vem sendo tratada com ceticismo pelas autoridades brasileiras. Em maio, o chanceler Celso Amorim disse que
"o Brasil não precisa do selo
de qualidade [de ser membro
da OCDE], porque já o tem
na sua política econômica, na
sua política social e na própria política, com a consolidação da democracia".
Um dos problemas é que,
ao participar de uma entidade formada pelas nações
mais ricas do mundo, o país
poderia perder parte da sua
força nas negociações entre
os emergentes. O Brasil integra, por exemplo, o G20, grupo dos países em desenvolvimento que busca reduções
nos subsídios agrícolas dados pelos países ricos.
Além disso, o país precisa
seguir uma série de normas,
que, ainda que não seja obrigatória, costuma ser obedecida pelos integrantes.
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