DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de iniciar o pregão em terreno negativo, a Bolsa de Valores de São Paulo se apoiou no bom desempenho das ações da Petrobras e fechou com alta de 0,85%, aos 35.296 pontos.
No exterior, as ações também tiveram um dia de ganhos. Para o índice Dow Jones, das principais ações americanas, a alta foi de 2,05%. Em Londres, a Bolsa se valorizou em 1,14%.
Mesmo com o barril de petróleo abaixo dos US$ 47, as ações da Petrobras tiveram valorizações de 5,54% (ON) e 5,51% (PN). Ontem a companhia negou que planeja reduzir os investimentos. No mercado, comentou-se que a estatal prepara a captação de mais de US$ 1 bilhão no exterior. A alta da Petrobras sofreu influência de uma forte compra de ações realizada por banco estrangeiro.
Apesar da alta dos dois últimos pregões, a Bovespa está no vermelho neste começo de mês, com baixa acumulada de 3,55%. A desvalorização no ano está em 44,75%. Ontem, o Ibovespa (que agrupa as 66 ações mais negociadas) chegou a registrar baixa de 3,44%.
Com o capital externo distante do mercado acionário local, a Bolsa tende a levar mais tempo para tentar retomar seu pico histórico. Desde então, acumulou perdas de 52%.
Os investidores estrangeiros mais venderam que compraram ações em novembro, no que foi o sexto mês consecutivo de saída de capital externo da Bolsa. O balanço de novembro ficou negativo em R$ 1,15 bilhão. No primeiro dia deste mês, a saída de recursos externos foi de R$ 268,4 milhões.
(FABRICIO VIEIRA)


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