da Reportagem Local

Os metalúrgicos da Ford que trabalham na unidade de São Paulo, no bairro do Ipiranga, também estão preocupados com possíveis demissões em massa.
Circulam boatos na fábrica, uma linha de montagem de caminhões, que cerca de 750 funcionários poderão ser cortados em breve, segundo apurou a Folha.
A unidade do Ipiranga emprega cerca de 1.700 metalúrgicos.
Os metalúrgicos da Ford em São Paulo, que pertencem à base da Força Sindical, também vêm trabalhando em regime de um turno, assim como os funcionários da montadora em São Bernardo e em Taubaté.
Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo confirmam que a montadora, em dezembro, manteve contato com a entidade para preparar uma discussão sobre a estratégia da empresa para a produção e o nível de emprego na fábrica do Ipiranga.
Essas discussões deveriam ocorrer na volta das férias coletivas.
Na fábrica da Ford de Taubaté, sindicalistas e representantes da empresa realizaram uma reunião ontem pela manhã para discutir a situação de 500 funcionários, ou quase 50% do efetivo da linha de produção.
A empresa quer adotar a suspensão temporária do contrato de trabalho desses 500 funcionários, conforme possibilita medida provisória editada pelo governo federal em novembro passado.
Pelo sistema, os funcionários que tem o contrato suspenso passam por cursos de qualificação profissional e recebem, ao menos, uma parcela do seguro-desemprego por mês, que não passa de R$ 243. O sindicato é contra a proposta e uma nova reunião deve acontecer ainda nesta semana. (ME)



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