DA REDAÇÃO

Desenvolver os mercados de títulos de países emergentes, de forma a torná-los menos vulneráveis a eventuais choques financeiros globais. Esse será um dos principais temas discutidos nesta semana na reunião do G7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo) em Essen, na Alemanha.
Medidas para melhorar o ambiente regulatório dos mercados emergentes, uniformizar normas em contratos e fortalecer a atuação de autoridades regulatórias serão propostas pelo governo alemão, afirmou o ministro de Finanças, Joerg Asmussen, ao jornal "Financial Times".
Entre as principais nações emergentes, autoridades de Brasil, China, Índia, Rússia (que formam o Bric), México e África do Sul foram convidadas a participar do encontro, que contará com presidentes de bancos centrais e ministros de Finanças.
O ministro da Fazenda do governo Lula, Guido Mantega, porém, não confirmou ainda presença.
O objetivo de desenvolver os mercados de emergentes tem como "pano de fundo" melhorar a estabilidade do sistema financeiro mundial, segundo o governo alemão.
Outra questão na pauta na reunião em Essen será a desvalorização do iene. A moeda japonesa perdeu mais de 10% em relação ao euro no último ano, uma depreciação que prejudica os exportadores europeus e preocupa os políticos.
O presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, disse que o iene deveria refletir a recuperação demonstrada pela economia japonesa nos últimos meses.