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SIDERURGIA
Transpetro quer aço a preço vil, acusa empresa
AGNALDO BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma disputa entre a
Usiminas e a Transpetro
deve parar na mesa da ministra-chefe da Casa Civil,
Dilma Rousseff, nos próximos dias. O IBS (Instituto
Brasileiro de Siderurgia)
pediu um encontro com o
governo e a estatal para saber as razões pelas quais a
Transpetro resolveu fazer
um leilão para compra de
chapa grossa com preços
"abaixo do custo".
Segundo o IBS, a estatal
definiu um preço-teto de
US$ 600 por tonelada. "No
momento em que tentamos superar a crise, a
Transpetro adota atitude
prejudicial à preservação
de empregos no país", diz
Marco Polo Lopes, vice-presidente do IBS.
Em nota, a Transpetro
repudiou as "articulações"
da Usiminas para envolver
a Casa Civil no caso, além
da tentativa de "impor
preço" e "ameaçar a sobrevivência da nascente indústria naval brasileira". A
estatal afirma que o Programa de Modernização
da Frota prevê a construção de 49 navios e a geração de 40 mil empregos.
Isso tem sido possível graças a uma política internacional de compra que busca redução de custos, diz.
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