São Paulo, domingo, 05 de março de 2000


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PAINEL S/A

Voz de alerta
Octavio de Barros, economista-chefe do Banco Bilbao Vizcaya Brasil, acredita que a valorização do real começou a ingressar na zona perigosa. Para ele, é "um rotundo equívoco" achar que o Brasil é a Tailândia ou a Coréia, onde isso aconteceu no segundo ano depois da maxidesvalorização. "Valorização cambial real no Brasil é algo para daqui a três ou quatro anos."

É melhor prevenir
Segundo o economista, o BC não deve cair no canto da sereia da valorização, como tradução de confiança na política econômica, e, isso sim, comprar reservas para antecipar a amortização do pacote acertado com o FMI e demais instituições internacionais.

Efeito sombrero
Barros recomenda a receita mexicana. Ou seja, seguir o exemplo do México que fez o mesmo, acelerando a reclassificação do risco do país. "O Brasil precisa preservar a desvalorização real entre 35% e 40% desde janeiro de 1999. Já estamos com 32%. Se isso continuar, poderemos ter novos e desagradáveis surtos de desvalorização ao primeiro sinal de desequilíbrio fiscal ou externo."

Sem surpresa
O IGP-M de fevereiro ficou acima das expectativas dos analistas, mas o índice deste mês não pegará ninguém de surpresa. A média das estimativas aponta para uma taxa entre 0,7% e 0,8%. Os culpados são o reajuste dos preços da gasolina e do diesel e as altas de alguns produtos agrícolas, entre eles arroz em casca, trigo, café e soja.

Mesma língua
Na próxima semana, a Telemar implantará um sistema de gestão empresarial integrada na holding, no Rio, e nas filiais de Minas Gerais e Espírito Santo. Trata-se da primeira fase do projeto de unificação da companhia, que reúne operadoras em 16 Estados brasileiros.

Seguro em dupla
O Banco Mercantil Finasa e a Zurich Financial Services assinaram carta de intenções na sexta-feira com o objetivo de estabelecer uma associação para desenvolver, em conjunto, seus negócios de seguros no Brasil.

Entre as 20 maiores
A Finasa Seguros ocupa o 23º lugar e a Zurich Seguros, o 35º em prêmios no ranking das seguradoras no país. Juntas, deterão mais de 1% do mercado nacional, ficando entre as 20 maiores seguradoras do Brasil. A Zurich administra ativos de US$ 423 bilhões.

Exportar ainda...
Dez fabricantes brasileiros de calçados (Azaléia, Dakota, Musa, Leve, Ramarim, Klin, Pampili, Democrata, Timeless e Grendene) estarão no estande coletivo "Shoes from Brazil", coordenado pela Couromoda, na Feira Mundial do Calçado, em Dusseldorf (Alemanha), de 9 a 12 deste mês.

...é a solução
Depois da Alemanha, os empresários vão a Londres abrir uma exposição da indústria brasileira de calçados na Embaixada do Brasil. O Reino Unido é o segundo maior mercado para as exportações de calçados brasileiros (US$ 106 milhões em 99).

Sem agrotóxicos
O BB assinou os primeiros contratos de custeio da produção orgânica de hortaliças. O financiamento integra as ações do Brasil Empreendedor Rural. Soja, arroz, café e milho são algumas das culturas atendidas pelo programa.


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