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É difícil prever quais papéis vão perder mais com turbulências
DA REPORTAGEM LOCAL
O resultado da semana passada mostra o quanto é difícil
eleger ações para aplicar na
Bolsa de Valores.
Dos 58 papéis que compõem
o índice Ibovespa nenhum conseguiu registrar alta na semana
passada. Todos terminaram
com queda acumulada.
O Ibovespa é o principal índice e referência da Bolsa brasileira.
Mas os gestores costumam
calcular as ações que podem sofrer maiores riscos de oscilações, podendo assim orientar
os investidores.
Muitas vezes, uma ação que
oscila mais (portanto, tem
maior risco) acaba por carregar
maiores chances de disparar e
de dar retornos substanciais.
Um estudo realizado pela
consultoria Cyrnel International mostra os setores que representaram maiores riscos na
Bovespa em fevereiro.
O levantamento mostrou
que o setor de tecnologia carregava o maior grau de risco na
Bolsa no mês passado, seguido
pelos segmentos de metalurgia
e mineração, agricultura e pecuária, e construção.
Na outra ponta, os setores de
alimentos e fumo, papel e celulose, e finanças representaram
os menores graus de riscos.
Mas em momentos inesperados de extrema volatilidade, como foi a semana passada, é difícil prever quem sofrerá menos.
Na semana passada, quem
mais caiu dentre os papéis do
Ibovespa foi Natura ON (setor
de consumo, que perdeu
13,47%). Atrás vieram Braskem
PNA (indústria petroquímica,
queda de 12,39%); América Latina Logística UNT (construção e transporte, baixa de
10,81%); Gerdau PN (siderurgia, queda de 10,74%); e Vivo
PN (telefonia, que caiu 10,71%).
Como os estrangeiros representam uma parcela bastante
relevante das operações feitas
na Bovespa (cerca de 35% do
total) seus humores acabam
por se sobrepor muitas vezes a
resultados ou a perspectivas setoriais.
Assim, cautela e diversificação são fundamentais na hora
de pensar em aplicar no mercado acionário.
(FV)
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