São Paulo, domingo, 05 de maio de 2002

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PAINEL S.A.

Cardápio regado...
Na semana passada, foi praticamente batido o martelo para a construção da siderúrgica do Ceará, um investimento de R$ 570 milhões da Vale do Rio Doce com a italiana Danielle e a coreana Donkuk. A obra terá o apoio do BNDES.

...a vinho e aço
A siderúrgica do Ceará foi o principal prato do cardápio durante jantar na terça-feira na casa de Tasso Jereissati. À mesa, entre outros, Eleazar de Carvalho Filho (BNDES), Francisco Gros e Beni Veras, atual governador cearense.


Galeria dos presidentes
Durante sua ida ao Rio, amanhã, FHC vai inaugurar no BNDES a galeria dos presidentes do banco. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos do BNDES. A galeria terá fotos dos 29 presidentes. Desde Ary Frederico Torres, o primeiro, ao atual, Eleazar de Carvalho Filho.

Na contramão
Enquanto caem as exportações brasileiras, crescem as vendas da Volkswagen ao mercado externo. A empresa exportou 36,3 mil veículos de janeiro a abril de 2002, contra 35,5 mil no mesmo período de 2001.

Novos mercados
A Volks tem compensado a redução das vendas para a Argentina com exportações do Gol para países da América Latina (maior volume para o México) e do Golf para os EUA e o Canadá.

Agenda
A Fiesp recebe nesta semana a visita de duas delegações estrangeiras. Na terça-feira, chega o ministro da Economia e do Trabalho da Áustria, Martin Bartenstein, com a missão de estimular o comércio bilateral entre os países. Na quarta-feira, será a vez do presidente da Armênia, Robert Kocharian.

Fibra óptica
Luiz Schymura (Anatel) deverá participar, ao lado de FHC, da inauguração da fábrica da Draktel Optical Fibre, no próximo dia 17, em Sorocaba (SP). Será uma das mais modernas fábricas de fibras ópticas do mundo. O investimento foi de R$ 40 milhões para a primeira fase.
E-mail -guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE


Os dois lados da moeda

O economista Fábio Giambiagi, do BNDES, acha que a alta do dólar nesta semana vai provocar pelo menos um efeito benéfico à economia: melhorar as perspectivas do superávit da balança comercial brasileira para este ano. Com o dólar a R$ 2,40 agora, ele acha bastante provável o país conseguir alcançar um superávit entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões. "Há males que vêm para bem", diz ele.
Giambiagi não acha que a alta do dólar trará reflexos sobre a inflação. Pelo contrário. Como no ano passado os aumentos das tarifas foram muito grandes, neste ano esses preços vão ajudar a derrubar a inflação, principalmente no segundo semestre. A alta do dólar, porém, vai retardar um pouco o processo de redução dos juros.



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