São Paulo, terça-feira, 05 de maio de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crise interrompe ciclo de expansão de 17 trimestres; ano será modesto, diz analista

DA REPORTAGEM LOCAL

O resultado do Bradesco mostrou que a crise trouxe uma nova realidade para o setor bancário, que vinha alimentando seus crescentes lucros apoiado na expansão contínua e rápida da carteira de crédito.
"Foi a primeira vez em 17 trimestres que o resultado nominal caiu. Após esse [período de] crescimento consecutivo, houve uma ruptura com a crise", afirmou Milton Vargas, vice-presidente do Bradesco.
Para a carteira de crédito do banco, que cresceu a um ritmo médio de 35% nos últimos dois anos, a previsão é que a expansão fique em uma faixa que vai de 13% a 17% neste ano. E Vargas afirma que esse número vai ser revisto, não descartando a possibilidade de ficar até abaixo do piso projetado hoje.
"Com o crédito em ritmo menor e a receita de serviços no limite, os bancos privados terão um ano mais modesto em relação ao ritmo dos últimos anos", afirma Luis Miguel Santacreu, da Austin Rating. No caso dos bancos públicos, o analista afirma ser mais difícil projetar o desempenho para este ano, pois não se sabe ao certo o quanto o governo irá influenciar nos rumos das instituições.


Texto Anterior: Lucro do Bradesco cai 9,6% no 1º trimestre
Próximo Texto: Ações: Visanet deve abrir capital em até 90 dias, diz Bradesco
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.