São Paulo, terça-feira, 05 de maio de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br CAMINHO EXTERNO As exportações de carne "in natura" do Brasil avançam e o volume de abril voltou a superar o de março. O principal ganho foi da carne de frango, que exportou 21,5% a mais do que em março. O volume supera em 34,7% o de abril de 2008. RECUPERAÇÃO MAIOR O setor de carne suína, que foi o primeiro a iniciar a recuperação neste ano, colocou um volume 18% superior em abril em relação ao de março e também superou em 14% o de igual período de 2008. Já as exportações de carne bovina "in natura" foram a 85,1 mil toneladas, alta de 14% ante as de março. EM QUEDA Os preços das carnes começaram o mês de maio em queda. O quilo do frango vivo teve recuo de 6,3% no dia, sendo negociado o R$ 1,50 nas granjas. A arroba do boi caiu 0,3%, para R$ 79,6 por arroba, em média. A carne suína recuou 0,4%, para R$ 44,4, em média, a arroba. CENÁRIO BOM As perspectivas melhores para o açúcar brasileiro, devido ao déficit mundial com a saída da Índia do mercado, estão se confirmando. As receitas com exportações neste ano já somam US$ 1,8 bilhão, 57% a mais do que as de janeiro a abril de 2008. As exportações de açúcar em bruto cresceram 88% e de produto refinado, 19%. CLIMA RUIM As pesadas chuvas em algumas regiões de grãos nos Estados Unidos interromperam o plantio. As chuvas estão acima da média histórica nesse período do ano e os produtores não conseguem colocar as máquinas no campo. TROCA Se as chuvas continuarem, muitos produtores vão perder o tempo ideal de plantio de milho e optar pela soja, segundo Gabriel Pesciallo, analista da Agência Rural em Iowa (EUA). Pesciallo cita o exemplo de Illinois, onde o plantio de milho avançou apenas 5%, ante uma média de 66% para esse período nos últimos cinco anos. AINDA PIOR Os dados mais recentes da Bolsa de Cereais de Buenos Aires indicam que a produção de soja argentina não deve ultrapassar 34 milhões de toneladas. Na reta final da colheita, a produtividade é ainda pior do que se imaginava. POR AQUI, MELHORA Já a produtividade brasileira na reta final está melhor e a safra nacional deverá ficar em 58 milhões de toneladas, conforme o décimo levantamento de safra da consultoria Céleres, de Uberlândia (MG). A produtividade ainda é inferior à de 2008, mas 0,4% acima da prevista em acompanhamentos anteriores. Texto Anterior: Venda de casas usadas cresce 3,2% nos EUA Próximo Texto: Economia da UE deve encolher 4% Índice

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