São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2008

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Parecer foi técnico, diz ex-procurador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-procurador-geral da Anac João Ilídio de Lima Filho negou ontem que tenha sido pressionado pela Casa Civil para avalizar a venda da VarigLog para o fundo de investimentos Matlin Patterson e três sócios brasileiros, como acusou a ex-diretora da agência Denise Abreu.
Ilídio afirmou que o parecer assinado por ele, permitindo a operação, foi "estritamente técnico". "Fiquei estarrecido. Refuto como inverdade o que ela [Abreu] diz a meu respeito", disse ele.
O procurador se desligou em janeiro deste ano da Anac, mas mantém cargo no governo, na Conab, ligada ao Ministério da Agricultura.
Segundo a denúncia feita por Abreu ao jornal "O Estado de S. Paulo", Ilídio teria sido procurado pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, na véspera de assinar o parecer. O procurador disse conhecer Erenice "de recepções", mas negou que tenham tido contato profissional. Ele negou conhecer Dilma Rousseff.


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