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Para Synésio, corrida eleitoral será ferrenha
DA REPORTAGEM LOCAL
Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq, associação da
indústria de brinquedos, diz que a
sucessão começou cedo porque a
indústria precisa reagir.
(FF)
Folha - O sr. é candidato à presidência da Fiesp?
Costa - Morro, mas não saio dessa, e vou ganhar. Não quero só fazer campanha. Já estou preparando um programa de trabalho, que
será anunciado em breve.
Folha - Qual é o seu programa?
Costa - Os sindicatos patronais
precisam ser mais fortes para poderem tocar com vantagem as demandas das indústrias. Os tributos precisam ser adaptados a cada
setor. Os prazos de pagamento de
impostos precisam ser ampliados. Queremos desonerar a folha
de pagamento dos funcionários.
Folha - Qual a sua principal crítica
à administração atual da Fiesp?
Costa - Não tenho críticas porque pertenço à diretoria. Tenho
observações. Penso que o modelo
de gestão da federação poderia ser
mais produtivo. Hoje, o modelo é
presidencialista centralista. A
maioria dos diretores da federação não sabe o que se passa lá.
Folha - Por que a disputa começou tão cedo?
Costa - O Paulo Skaf [presidente
da Abit (Associação Brasileira da
Indústria Têxtil)], que é também
candidato, precipitou a disputa. O
Horacio ficou com medo de perder o controle da situação e por isso estamos indo para uma disputa
ferrenha.
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