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MERCADO ABERTO
PIB cresce 4,5% neste ano, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que a queda de 1,7% na produção industrial de junho em relação a
maio não vai impedir que o PIB
cresça entre 4% e 4,5% neste
ano. "A economia se desacelerou por razões conhecidas e já
voltou a se acelerar também
por razões conhecidas", diz.
Segundo ele, essa queda em
junho se deve, principalmente,
ao efeito Copa do Mundo. Julho já irá mostrar uma franca
recuperação. "A economia não
funciona numa linha reta. Sempre ocorrem oscilações", diz.
O resultado de junho da indústria, no entanto, surpreendeu o mercado, e muito provavelmente o Banco Central, segundo o economista Octavio de
Barros, diretor de pesquisa macroeconômica do Bradesco. A
última ata do Copom apostava
na continuidade do crescimento da média móvel de três meses, e o resultado mostrou uma
pequena queda.
Mesmo assim, Barros não vê
motivos para que o Copom promova um corte na taxa Selic
maior do que a prevista pelo
mercado. O economista continua apostando em uma redução de 0,25 ponto percentual
na próxima reunião.
Até porque, segundo Barros,
há sinais claros da recuperação
em julho. Os dados da ONS
(Operador Nacional do Sistema
Elétrico), por exemplo, indicam um aumento do consumo
de energia de 5,5%. A economia
no segundo semestre deverá
ser melhor do que no primeiro.
O Iedi é mais pessimista. A
despeito dos argumentos de
que junho foi atípico, o instituto considera que o desempenho
industrial no primeiro semestre de 2006 foi apenas modesto. Para o Iedi, o que estes resultados indicam é que a indústria deverá promover um significativo reforço de performance para crescer entre 5% e 6%, o
resultado esperado para tornar
possível o crescimento da ordem de 4% do PIB.
DESIGN NO LABORATÓRIO
A Cinex, uma das maiores empresas de mobiliário de vidro e alumínio da AL, acaba de montar um laboratório de
tendências de design em sua loja nos Jardins, em SP. Ela
pretende oferecer a seus clientes, como Tok&Stok,
Schattdecor e Formaplas, uma biblioteca e uma galeria de
novos materiais vindos da Europa, além de promover debates entre entidades e profissionais do setor. No segundo
semestre, o laboratório terá eventos com designers europeus. "Já convidamos profissionais do Politécnico de Milão [universidade]", diz César Cini, presidente da Cinex.
NO CLIMA DO VINHO
Impulsionada pela explosão da cultura de vinhos no Brasil,
a Art des Caves, especializada em adegas climatizadas, tem
seu boom em 2006. Com uma loja batizada Maison des Caves localizada nos Jardins (SP), a empresa prepara outro
ponto-de-venda no shopping Morumbi, inaugura outro, na
terça, no Rio, e acaba de abrir um quiosque, em Brasília. "As
lojas são uma espécie de butique de adegas, onde é possível
comprar vinho e adquirir mais cultura sobre a bebida", diz o
sócio-diretor Marco Antonio Fernandes. Como parte do projeto de difusão dessa cultura, a Art des Caves acaba de comprar o argentino Clube de Vinhos Dionisio, com 800 membros. "Nosso objetivo é chegar ao fim do ano com 2.000."
CORTE E COSTURA
A Abimaq vai atuar nas
áreas de patenteamento, extensionismo e tecnologia industrial básica. Com o projeto, que faz parte da política
industrial do governo e tem
apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, a entidade
pretende levar técnicos especializados de institutos de
pesquisa às empresas de diferentes Estados para diagnosticar sistemas de gestão,
qualificação de produtos e
fabricação e capacitar funcionários. As ações tem objetivo de reduzir custos e ganhar produtividade.
CRÉDITO EM ALTA
A carteira de crédito foi
um dos destaques na apresentação do balanço semestral do Itaú. Incluindo avais
e fianças, a carteira apresentou crescimento de 27,5%
sobre o primeiro semestre
de 2005, atingindo R$ 74,7
bilhões. O bom desempenho
foi impulsionado principalmente por pessoas físicas,
que avançaram 49% no período, respondendo por
R$ 33,9 bilhões. Outro destaque foi o financiamento de
veículos, com alta de 12,8%
do saldo das operações, totalizando R$ 14 bilhões.
DÉCIMO TERCEIRO
O Banco do Brasil inicia
na segunda-feira as contratações de capital de giro para
as empresas pagarem o décimo-terceiro salário dos seus
empregados. A expectativa é
que o relançamento antecipado da linha proporcione
maior procura pelas empresas e que o volume de negócios supere o de 2005. A linha é destinada às pessoas
jurídicas da indústria, do comércio e de prestação de
serviços de portes diversos e
possibilita o financiamento
de até 100% do valor da folha
de pagamento, mais os encargos sociais incidentes.
NOVA LOJA
Na próxima quinta, a Lojas Americanas inaugura a
16ª loja no formato Express
em São Paulo, na rua do
Arouche, região central. A filial, com 400 m2, teve investimento de R$ 1,5 milhão.
Com essa unidade, que deve
gerar 60 empregos, a rede
alcança a marca de 210 lojas
em todo o Brasil.
FESTA NO INTERIOR
A Telefutura abre nova
unidade de call center no interior paulista, com 3.500
vagas. A cidade escolhida foi
São José dos Campos.
DINHEIRO NO BOLSO
No Rio de Janeiro, a situação financeira do consumidor em
julho é a melhor dos últimos sete anos, de acordo com levantamento do Instituto Fecomércio-RJ. A POD (Pesquisa de Orçamento Doméstico) aponta que o percentual de famílias com sobra de dinheiro, depois de pagar todas as contas, é o maior desde que a série começou a ser pesquisada, em 2000. Em julho de
2006, o índice atingiu 32,4%.
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