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EUA deram socorro de US$ 15 bi após atentado
DA REDAÇÃO
No ano passado, a aviação internacional sofreu um duplo impacto. Com a recessão nas principais economias do planeta, caiu o movimento aéreo, especialmente
no que diz respeito às lucrativas (para as companhias) viagens de
executivos. Depois ocorreram os ataques terroristas de 11 de setembro, e o tombo se acentuou.
Para evitar uma quebradeira no setor, o governo dos EUA aprovou, ainda em setembro do ano passado, um pacote de US$ 15 bilhões em ajuda às empresas (elas
queriam US$ 24 bilhões). O socorro envolveu empréstimos e
isenções fiscais, além de outras garantias.
Ainda assim, os problemas persistiriam. No mês passado, a US Airways, uma das dez maiores do país, pediu concordata. A United Airlines, segunda no ranking,
passa por apuros e não descarta
um pedido de concordata como
saída para a crise. Algumas empresas menores deixaram de operar depois dos ataques.
Em 2000, quando os EUA e outras economias importantes ainda cresciam a um ritmo acelerado, a aviação civil internacional
registrou lucros de US$ 3,7 bilhões. No ano passado, a situação
foi bem diferente: prejuízo de US$
12 bilhões. Segundo a Iata -a associação internacional das empresas-, neste ano as perdas deverão ficar em US$ 8 bilhões.
A Europa também sentiu a turbulência. A Swissair e a belga Sabena quebraram. Depois da bancarrota, a suíça recebeu um socorro de 300 milhões, passou por
uma restruturação e mudou seu nome para apenas Swiss.
A Sabena, estatal, deixou de existir. Com um empréstimo de 125 milhões do governo, nasceu uma empresa de capital privado, a SN Brussels Airlines.
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