DA SUCURSAL DO RIO

DOS ENVIADOS AO RIO

O diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo) Júlio Colombi afirmou que o Brasil vai importar 10% de tudo o que é comercializado de derivados de petróleo no mundo em 2010.
A cifra foi considerada muito elevada e "perigosa" por Colombi: "Seremos um pesado comprador. Podemos correr riscos [de desabastecimento". É um problema de segurança".
Se não investir no aumento da capacidade de refino, o Brasil terá que importar 35% do que consome de combustíveis em 2010. Isso porque o país produzirá mais petróleo do que sua capacidade de processá-lo.
Segundo Colombi, haverá um déficit de cerca de 600 mil barris. Esse volume justifica a construção de pelo menos três refinarias de grande porte.
Colombi afirmou que medidas de incentivo à construção de novas refinarias devem ser tomadas até, no máximo, o início do próximo ano para que as unidades estejam prontas antes da situação ficar crítica.
Entre as possíveis medidas a serem adotadas, estão a criação de subsídios, incentivos fiscais ou taxação das importações de derivados -hoje, isentos.

Restrição
A ANP estuda acabar com a obrigação das revendedoras de gás de cozinha de comprar o produto de uma única distribuidora, disse o diretor da agência Luiz Augusto Horta.
A Fergás (entidade que representa os revendedores) alega que essa restrição distorce o mercado, pois as revendas não podem buscar preços mais competitivos e ficam reféns das distribuidoras, que praticam preços diferenciados para cada cliente. Tem afirmado que o fim dessa obrigação poderia fazer o preço cair.


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