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MERCADO FINANCEIRO
Petrobras ganha 14,9% no período; ações de bancos também se valorizam com alta dos C-Bonds
Bolsa encerra a semana com alta de 6,2%
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
encerrou a semana com valorização de 6,2%. Com uma alta de
1,31% ontem, o Ibovespa, índice
que concentra as 55 ações mais
negociadas do pregão paulista, fechou a 9.259 pontos e recuperou
parte das perdas de 9% registradas na semana anterior.
O giro financeiro, no entanto,
foi muito pequeno. Os negócios
com ações no mercado doméstico
movimentaram apenas R$
340,441 milhões. O baixo volume
financeiro faz com que analistas
não se empolguem com as valorizações da Bolsa.
Além de funcionar com a perspectiva de que haverá um segundo turno para as eleições presidenciais, a Bovespa comemorou a
a elevação na recomendação para
papéis brasileiros anunciada pelo
Merrill Lynch.
A ação ordinária da Petrobras
foi a que obteve maior valorização
na semana. O papel acumulou alta de 14,89%. A ação preferencial
da petrolífera subiu 12,94% no período. Os papéis haviam se desvalorizado fortemente na semana
passada. As ações do setor financeiro também tiveram um bom
desempenho.
Bradesco PN acumulou alta de
13,80% nos últimos cinco dias, e
Itaú PN subiu 11,98%.
A forte alta dos C-Bonds, títulos
da dívida externa brasileira, favoreceu os bancos, grandes detentores de títulos do governo. O C-Bond subiu 2,42% ontem e acumulou valorização de 13,6% na
semana. Como os preços estavam
muito baixos, diante das desconfianças dos investidores em relação ao futuro político do Brasil, ficaram atrativos. O Banco Central
teria comprado o papel.
As ações do setor exportador
acumularam desvalorização, por
conta da queda do dólar. Na semana, Aracruz PNB caiu 8,56%, e
Vale do Rio Doce PNA, 0,77%.
Apenas oito ações do Ibovespa
encerram o período em baixa.
Mercado futuro
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os juros caíram,
acompanhando o comportamento do dólar. Os contratos mais negociados, para janeiro do ano que
vem, passaram de 20,91% para
20,48%. No curto prazo, as taxas
também caíram.
O fechamento do dólar no mercado futuro continuou abaixo do
à vista. O contrato para novembro fechou com baixa de 1,22%, a
R$ 3,542.
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