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São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2003
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PAINEL S.A. Ritmo lento O consumo de energia elétrica cresceu 5% nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período de 2002, segundo levantamento da Eletrobrás. Nos primeiros seis meses, o consumo tinha crescido 5,3%. Recuperação De forma individual, a indústria apresentou um crescimento no consumo de energia de 6,8% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado, o que pode ser um sinal de recuperação na atividade econômica. Loteria luso-brasileira A Caixa assinou um acordo de cooperação técnica com a entidade responsável pelas loterias estatais de Portugal, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa. Fundada em 1783, a entidade lisboeta opera a loteria oficial mais antiga do mundo. O acordo prevê a troca de informações tecnológicas e até mesmo o estudo para a criação de novos jogos. Em negociação Carlos Lessa (BNDES) esteve na semana passada com os senadores Tasso Jereissati e Aloizio Mercadante. Lessa quer impedir que o Senado leve à frente a emenda que obriga o banco a aumentar seus empréstimos para o Norte e o Nordeste. Argumento Lessa acha que o banco não pode ficar obrigado a conceder um volume determinado de empréstimo às regiões. O mais importante é a viabilidade do projeto de investimento. As conversas com os senadores vão prosseguir nesta semana. Nem tanto ao mar... Pesquisa da Autoinforme/Molicar mostra que a queda real dos preços médios dos automóveis foi de apenas 0,9% nos dois meses de vigência do IPI menor. Em agosto, o governo baixou em até três pontos percentuais o IPI dos veículos de até 2.000 cilindradas. ...nem tanto à terra De janeiro a setembro, os preços dos automóveis acumulam alta de 6,1%. Para a Autoinforme, o aumento das vendas de setembro, em 25%, foi mais resultado da queda dos juros do que de menores preços dos carros. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Fé e perseverança
Depois do vendaval, com choque de juros e política fiscal arrochada, tudo indica que o pior
já tenha passado na economia,
segundo comentário do economista Luís Eduardo Assis, do
banco de investimento do
HSBC. A queda da inflação e o
aumento nominal dos salários
das categorias com data-base
entre setembro e novembro podem muito bem estimular o
crescimento do crédito e do
consumo, principalmente de
bens duráveis. No cenário externo, nada sugere, ao menos no
curto prazo, uma ameaça à retomada. O problema é saber se esse crescimento será consistente.
O mais preocupante é o baixo
crescimento dos investimentos
produtivos. "Resta perseverar
nas reformas e torcer para que o
clima continue favorável." |
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