DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

O BNDES inaugurou ontem um escritório no coração da City londrina, porque, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "o Brasil cansou de ser pequeno e cansou de pensar pequeno".
Ou, na tradução do presidente do banco, Luciano Coutinho, trata-se de cravar um ponto de apoio nesse centro financeiro vital no mundo para a globalização das empresas brasileiras.
Trata-se igualmente de usar a internacionalização do banco como mecanismo para gerenciamento de ativos. Coutinho citou os recursos do pré-sal como um dos ativos que o BNDES internacional pode utilizar.
Lula, sempre mais emocional, disse que a inauguração era a "realização de um sonho". Lembrou que, em viagem a Angola, desafiara as empresas brasileiras a não ter medo de virar multinacionais.
"Mas sempre nos deparávamos com o problema do financiamento."
Por isso, além de "sonho", a sede do BNDES no "centro financeiro do mundo" é, para Lula, "um orgulho".
Peter Mandelson, hoje secretário de Estado para Negócios, Inovação e Talentos, comprou o entusiasmo de Lula e ofereceu o Reino Unido como "parceiro de preferência do Brasil na Europa". (CR)


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