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CONTAS NACIONAIS
Estimativa foi recolhida pelo BNDES em bancos e consultorias
País cresce 1,7% em 2003, vê projeção
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A economia brasileira vai continuar a crescer pouco no ano que
vem. Ao menos, o resultado deve
ser um pouco melhor que o esperado para este ano. Isso é o que
mostram projeções de cinco bancos e consultorias que constam da
última "Sinopse Econômica", do
BNDES.
A expectativa média é de que o
PIB (Produto Interno Bruto) cresça 1,7% no ano que vem. Para este
ano, as mesmas instituições que
aparecem no relatório do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) projetam, na média, crescimento de
1,4%.
A média das projeções está bem
distante das expectativas do principal assessor econômico do PT,
Guido Mantega. Na opinião de
Mantega, a economia deve crescer entre 2,5% e 3,5% no primeiro
ano de gestão do governo petista.
Quem se mostra mais otimista
em relação à economia do país no
ano que vem é a consultoria Macrométrica. Para a consultoria, o
PIB deve crescer 3,1% no próximo
ano. Na outra ponta, o banco
CSFB Garantia é o mais pessimista e projeta crescimento da economia de apenas 1% em 2003.
Para o câmbio, as instituições
não projetam grandes mudanças
entre esse e o próximo ano.
Tanto para 2002 quanto para
2003, as estimativas médias são de
que o dólar encerre os períodos
vendido a R$ 3,50. Ontem a moeda norte-americana encerrou
vendida a R$ 3,72.
A taxa básica de juros também
não deve sofrer bruscas oscilações, ficando próxima à atual Selic
no final de 2003.
Atualmente, a Selic (taxa básica
de juros) está em 22% ao ano. Pela
média das projeções que aparecem na "Sinopse Econômica", os
juros encerram o próximo ano
em 20,1% anuais.
Os investimentos estrangeiros
diretos (IED) devem seguir em
queda no ano que vem. A previsão média é de que o IED recue de
US$ 16,4 bilhões neste ano para
US$ 13,2 bilhões em 2003.
Comércio externo
O que deve seguir em alta é o superávit da balança comercial (saldo das exportações menos as importações). O Banco Central estima que a balança comercial pode
fechar este ano com superávit acima dos US$ 12,5 bilhões. O saldo
no ano já supera os US$ 11 bilhões. A projeção média do levantamento da "Sinopse" é de um superávit de US$ 15,4 bilhões no
próximo ano.
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