UOL


São Paulo, sexta-feira, 05 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Índice Embi+ foi utilizado como base para estudo

DE NOVA YORK

Ao excluir Argentina e Brasil do cálculo da média do risco-país dos emergentes, o Bradesco procurou eliminar possíveis distorções na análise.
O banco explica que a elaboração do estudo tomou por base os dados do Embi+ (sigla em inglês para Índice de Títulos da Dívida de Mercados Emergentes), criado pelo JPMorgan.
O Embi+ representa o retorno médio diário de títulos da dívida em dólar e inclui três tipos de títulos: bradies, empréstimos e eurobônus.
De acordo com o Bradesco, se fossem incluídos Brasil e Argentina, os resultados da comparação não seriam precisos.
No caso da Argentina, o risco-país está muito elevado, em torno de 6.000 pontos-base, o que diminuiria a diferença entre o Brasil e os emergentes.
A exclusão do Brasil é justificada pelo fato de o risco-país ter tido forte queda. E o banco não julgou relevante comparar o índice do Brasil com o seu próprio desempenho dentro da média dos emergentes.
Quanto à aproximação do Brasil ante os demais emergentes, além dos fatores macroeconômicos brasileiros, o movimento também foi possível porque, embora o risco-país da maioria dos outros países integrantes do índice esteja em queda, está em ritmo menos acentuado que o do Brasil.
Na história, o risco-país brasileiro já caminhou próximo à média dos emergentes, como em 2000. O descolamento se deu por razões como a crise energética (2001) e as incertezas do cenário político (2002).


Texto Anterior: Mercado: Riscos de Brasil e emergentes se aproximam
Próximo Texto: BC diz que esperará queda maior do risco-país para emitir títulos
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.