Os pedidos de recuperação judicial aumentaram 8,3% entre janeiro e novembro deste ano no Brasil, segundo a Serasa. No período, foram requeridas 249 recuperações judiciais. No mesmo período de 2006, o número chegou a 230.
O número de recuperações judiciais deferidas subiram, com alta de 21,5%, no período, e 181 recuperações deferidas. De janeiro a novembro, 11 recuperações foram concedidas, contra cinco no mesmo período de 2006. A alta foi de 120%.
As falências registraram queda no acumulado do ano. Os pedidos caíram 35,4% de janeiro a novembro de 2007 na comparação com 2006. Foram feitos 2.517 pedidos de falência neste ano, contra 3.869 no acumulado de 2006. As falências decretadas também caíram, com baixa de 25%.
Para Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa, os números refletem resultados da nova Lei de Falências, de junho de 2005, que criou o instrumento da recuperação judicial em substituição à figura da concordata.
"Esses números confirmam a boa qualidade desse instrumento e mostram que a atividade vai indo bem, com base na queda do número das falências requeridas e decretadas", afirma. Almeida cita o aumento do consumo, a melhora do emprego e da renda.
Segundo Almeida, outro ponto a destacar é o patamar mínimo exigido no requerimento de falências. Hoje, são exigidos 40 salários mínimos.
"Antes da nova lei, era possível pedir falência com título de R$ 100", diz. Segundo ele, o piso de 40 salários abre espaço para a negociação entre a empresa e seus credores sem que se chegue a instrumentos extremos como os de insolvência. Apesar das altas geradas pelas recuperações judiciais no acumulado do ano, em novembro, os pedidos de recuperação judicial tiveram queda de 27,3%, e os deferimentos, de 40%, ambos na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Os pedidos de falência também caíram em novembro, com baixa de 48,7% em relação a novembro de 2006, com 161 falências requeridas contra 314 pedidos em 2006.

Parque da Amazônia abre para visitação

O Parque Nacional da Amazônia, em Itaituba, a sudoeste do Pará, acaba de ser aberto para visitação. A iniciativa é da Alcoa Alumínio, da Fundação Alcoa, do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e da ONG Conservação Internacional.
A parceria das instituições foi ampliada em 2007, com o Programa de Apoio à Conservação da Biodiversidade da Amazônia, e destinará R$ 2 milhões ao parque. A idéia é, até 2012, criar um fundo estimado em R$ 60 milhões para as unidades de conservação da região.

FRUSTRAÇÃO: DECRETO DE SERRA PARA PETROQUÍMICA DESAGRADA AO SETOR
A redução da carga tributária do ICMS para a indústria petroquímica, promovida pelo decreto que o governador de SP, José Serra, assinou ontem, desagradou a parte da cadeia do plástico. Para Merheg Cachum, presidente da Abiplast e do Sindiplast (sindicato de material plástico), não faz sentido essa redução de alíquota excluir a terceira geração da cadeia do plástico. "Por que deixar de fora as mais de 4.000 empresas que geram cerca de 140 mil empregos diretos?"

EL SALVADOR
Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, recebe hoje, em reunião fechada, o presidente de El Salvador, Elias Antonio Saca Gonzalez. O presidente salvadorenho, que vem acompanhado pelos seus ministros de Relações Exteriores, Economia e Agricultura, quer discutir o desenvolvimento brasileiro na produção do álcool, turismo, energia elétrica e o tratado de livre comércio que seu país mantém com os Estados Unidos.

SOLVENTE
A Rhodia está abrindo um escritório comercial nos EUA para vendas de seus solventes industriais originados da acetona e do álcool, produzidos no Brasil.

SEGURANÇA
A ProAir, do grupo Protege, fará a segurança em terra do Airbus-A380, que estará, nos dias 10 e 11, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Trinta pessoas farão a segurança do superjumbo.

INTERNACIONAL
A grife de calçados e bolsas Carmen Steffens abre, na próxima sexta, sua primeira loja em Punta Del Este, no Uruguai. Para 2008, estão programadas lojas em Canberra e Melbourne (Austrália), Madri e Lisboa.

SANDUÍCHE
A rede Bob's fecha o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 6,576 milhões, resultado 59% acima do ano anterior. No período, as vendas atingiram R$ 344,946 milhões, patamar 14% superior ao alcançado em 2006.