DENISE MENCHEN
DA SUCURSAL DO RIO

O diretor-executivo da Casas Bahia, Michael Klein, acusou ontem a Casa&Vídeo de praticar "concorrência desleal". A rede, uma das principais do Rio de Janeiro, foi alvo de uma operação da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério Público no fim de novembro.
Apesar de a Casa&Vídeo afirmar que está abastecida para o Natal, os concorrentes vêem com bons olhos a intervenção na rede, que mantém as lojas abertas, mas teve suas importações suspensas.
Para Klein, que lançou ontem no Rio a versão carioca da Super Casas Bahia, loja sazonal que abre as portas amanhã, a operação atinge uma rede que praticava preços incompatíveis com o mercado. Ele disse esperar atrair clientes do concorrente, mas que não terá como oferecer os mesmos preços.
O presidente do Ponto Frio, Manoel Amorim, disse que ações para disciplinar o mercado são bem-vindas. "Quanto mais formalizado for, melhor."
Procurada pela Folha, a Casa & Vídeo disse que não comentaria as declarações. Em novembro, a companhia divulgou nota afirmando ser uma empresa idônea que sempre respeitou a legislação.


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