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Bovespa não resiste e recua 0,48% com Petrobras
Petróleo derrete e arrasta
ações; Bolsa cai 45% no ano
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado acionário não resistiu a novos dados econômicos ruins, além de mais um recuo sofrido pelo petróleo. A Bovespa terminou com baixa de
0,48%, aos 35.127 pontos. No
ano, a baixa acumulada pela
Bolsa está em 45%.
Em Wall Street, o índice Dow
Jones perdeu 2,51%. A Nasdaq
se depreciou em 3,14%.
O petróleo caiu 6,7% ontem
em Nova York, para os US$
43,67. Em julho, o produto chegou a ser comercializado a US$
147. Com o petróleo cada vez
mais depreciado, as ações da
Petrobras não têm resistido:
ontem caíram 3,67% (preferenciais) e 4,59% (ordinárias). No
ano, as perdas de Petrobras PN,
a ação mais negociada da Bovespa, alcançam os 57,7%.
Os investidores se depararam com notícias como a da
queda de mais de 5% nas encomendas à indústria nos EUA
em outubro, a maior desde
2000. Já o presidente do BCE
(Banco Central Europeu),
Jean-Claude Trichet, afirmou
ontem que espera que o PIB da
zona do euro sofra uma contração em 2009.
A Bovespa chegou a resistir
na primeira hora de pregão,
marcando alta de 1,83% em seu
melhor momento. Mas cedeu à
depreciação da Petrobras.
Outra ação de forte peso na
Bolsa, a PNA da Vale também
se desvalorizou -fechou com
queda de 2,22%.
Ontem, a Bovespa divulgou
que o número de negócios feitos em seu pregão no mês passado encolheu: de um total de
7,76 milhões de operações realizadas em outubro, houve uma
redução para 5,54 milhões em
novembro.
Mas, nesse cenário de retração, o número de investidores
pessoa física subiu em mais de
6.000 no mês passado, totalizando 548,7 mil. Com isso, a categoria foi a que mais negociou
em novembro, com 34,03% do
total. Os estrangeiros, antigos
líderes na movimentação, responderam por 33,51% no mês.
(FABRICIO VIEIRA)
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