São Paulo, quarta-feira, 06 de janeiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br ANO DIFÍCIL As indústrias de máquinas agrícolas não viveram os melhores dias de sua história em 2009. Os dois principais mercados da América do Sul -Brasil e Argentina- patinaram e registraram vendas inferiores às previstas. EM ALTA... Os dados referentes ao Brasil até que registraram alta quando se trata de tratores. As indústrias colocaram 45,44 mil unidades no mercado atacadista, 4,7% mais do que em 2008. A comercialização de tratores de baixa potência auxiliou nas vendas. ...MAS ABAIXO DE 50 MIL Algumas indústrias esperavam, no entanto, vendas próximas de 50 mil unidades devido aos programas de incentivo dos governos federal e estaduais. O desastre maior foi na Argentina -lá, as vendas recuaram para 3.250 unidades, 56,9% inferiores às de 2008. MAIOR VALOR Quando se trata de colheitadeiras, tanto os produtores brasileiros como os argentinos pisaram no freio na hora da compra. Crédito curto e câmbio desfavorável fizeram com que as vendas recuassem para 3.815 unidades no ano passado no Brasil, 14,4% das de 2008. AINDA MAIOR Seca e intervenções do governo no setor deixaram os produtores argentinos ainda mais sem renda do que os brasileiros. O resultado foi a queda de 76,6% nas vendas de colheitadeiras em relação a 2008. CHEGOU AO BRASIL A ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar -praga que causa sérios estragos à produção de sacarose- chegou pela primeira vez ao Brasil na região de Araraquara (SP), segundo o Ministério da Agricultura. AQUECIMENTO 1 O aumento de cerca de 3ºC das temperaturas mínimas nas lavouras de soja do norte e oeste do Paraná, norte de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul provocou o florescimento precoce das plantas, além de um baixo crescimento. AQUECIMENTO 2 Milton Kaster, da Embrapa Soja, que acompanhou esse fenômeno, diz que "as temperaturas de novembro estiveram significativamente acima da média histórica dos últimos 20 anos". AÇAÍ CERTIFICADO O Pará conseguiu R$ 137 mil do Ministério da Agricultura para concluir, ainda neste ano, a certificação do açaí de Iagarapé-Miri (nordeste do Estado) como "indicação geográfica". A fruta produzida na região terá a patente Açaí de Iagarapé-Miri, a exemplo do que acontece com o queijo de Parma (parmesão) e o vinho do Porto. MINERVA EM MG O frigorífico Minerva está em negociação para comprar uma unidade de abate em Campina Verde, no oeste de Minas Gerais. A capacidade de abate da unidade é de 700 cabeças por dia, o que aumenta em 10% a capacidade total do Minerva. Texto Anterior: BM&FBovespa tem giro recorde de negócios Próximo Texto: Governo aponta cartel no transporte aéreo de carga Índice

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