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Vodafone vai tentar acordo com operários
das agências internacionais
O presidente-executivo da companhia de telefonia celular anglo-americana Vodafone AirTouch,
Chris Gent, se reunirá na próxima
semana com os representantes
dos funcionários da alemã Mannesmann.
Os funcionários da Mannesmann resistiam à fusão entre os
dois grupos, que foi confirmada
na sexta-feira e está sendo avaliada em US$ 191 bilhões, quase 35%
do PIB brasileiro.
Gent se reunirá com os funcionários para falar sobre os planos
da nova companhia.
Em entrevista à revista alemã
"Der Spiegel", na edição que circulará na segunda-feira, o presidente da Vodafone disse que fará
o possível "para convencer os trabalhadores das excelentes possibilidades que o novo grupo oferece".
Gent disse que a companhia vai
cumprir suas promessas de garantir os postos de trabalho. "Ganhamos a guerra, mas agora tempos de conseguir a paz", disse o
empresário britânico à revista alemã.
Há três meses, a Vodafone tentava adquirir a empresa alemã. O
maior entrave estava na aprovação da fusão por parte do conselho administrativo da Mannesmann.
Quando a Vodafone quis comprar a Mannesmann, ela fez uma
oferta pública de aquisição - o
que significa realizar uma oferta
em Bolsa para os milhares de
acionistas, puxando a rentabilidade das ações e criando apoio dos
acionistas diante do negócio.
O próximo passo da fusão deve
ser tranquilo. Os acionistas têm
até 17 de fevereiro para entregar
suas ações à Vodafone.
A fusão cria uma das mais importantes empresas de telefonia
móvel do mundo, que deve abalar
o setor de telecomunicações.
Com a fusão, a Vodafone cede
49,5% da nova companhia para
os controladores da Mannesmann.
A Vodafone AirTouch já é a
maior companhia de telefonia celular do mundo e quer manter o
domínio do setor na Europa.
A fusão cria uma companhia
com valor de mercado de US$ 350
bilhões.
A Vodafone planeja lançar sua
conexão telefônica com a Internet
em julho, o que dará aos usuários
de seus serviços a oportunidade
de se conectar à Internet.
Klaus Esser, que comanda a
Mannesmann, deve deixar o cargo - como parte do acordo entre
as companhias.
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