São Paulo, sexta-feira, 06 de março de 2009

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Brasil não vai buscar retaliação, afirma Amorim

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Qualquer medida que possa ser interpretada como protecionista não é ideal", afirmou ontem à noite o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) sobre as novas medidas anunciadas pela Argentina. Segundo ele, no entanto, o Brasil "não busca retaliações".
"Não podemos ter obssessão de que não possa haver superávit ou déficit de um lado ou de outro, porque a economia não funciona assim. Queremos que nosso comércio, o comércio bilateral, evolua", disse, em encontro com empresários na Fiesp.
Para o vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, com a dificuldade financeira por que passa a Argentina, não resta outra alternativa ao país vizinho além da adoção de medidas protecionistas.
"Eu sabia que a Argentina procuraria restringir ainda mais o comércio com o Brasil. Ela não tem outra opção."
Apesar das dificuldades impostas ao Brasil, o Planalto quer solução negociada. "Temos negociação na quinta e acho que estamos com boas propostas. Nossa disposição é chegar a um acordo com a Argentina. É um país absolutamente fundamental para nós", disse Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República.


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