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Paulinho é o novo presidente da Força
da Reportagem Local
A Força Sindical tem novo presidente desde ontem. No lugar de
Luiz Antônio de Medeiros, que
exercia o cargo desde a fundação
da central, em março de 91, entrou
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
presidente do principal sindicato
filiado à entidade, os metalúrgicos
de São Paulo.
A indicação de Paulinho para o
lugar de Medeiros foi aprovada
ontem por unanimidade pelos 68
dirigentes nacionais da Força Sindical. Não havia outro candidato.
Medeiros, que foi eleito deputado federal pelo PFL de São Paulo
na última eleição, afirmou que pediu afastamento da presidência da
Força Sindical para pode se dedicar integralmente ao Congresso.
Ele disse, porém, que vai acompanhar de perto todos os passos
estratégicos da Força Sindical,
mesmo sem desempenhar função.
"O centro do movimento sindical é São Paulo e estarei em Brasília
a maior parte do tempo. Temos
que deixar outras lideranças atuarem", declarou.
O vice-presidente da Força Sindical, Melchíades Araújo, explicou
que, como o caso de afastamento
da presidência da central era por
muito tempo, a direção nacional
teve que deliberar sobre um novo
nome para o cargo.
Paulinho, ao discursar na posse,
disse que Medeiros continuará
sendo o principal líder da Força
Sindical e confirmou a participação do dirigente nas futuras decisões importantes.
Paulinho era o sucessor natural
de Medeiros para ocupar a presidência da Força Sindical ao fim do
mandato, em agosto de 2001.
Seu nome vinha ganhando importância devido às suas negociações com o governo e empresas.
Na mais recente delas, obteve,
junto com lideranças da CUT e representantes das montadoras, a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente
sobre os automóveis em troca da
manutenção do nível de emprego
nas fábricas do setor.
Paulinho fica, em princípio, até o
final da atual gestão, em agosto de
2001. A sua escolha para o cargo de
presidente mantém a hegemonia
dos metalúrgicos dentro da Força
Sindical.
Os dirigentes da central chegaram a cogitar a permanência de
Medeiros na presidência enquanto
ele desempenhar a função de parlamentar, mas a idéia acabou sendo abandonada.
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