São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008

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ENERGIA

McCain pede menor uso de alimento como combustível

DA REDAÇÃO

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, ao lado de 23 senadores do seu partido, enviou uma carta à Agência de Proteção Ambiental do país pedindo um abrandamento da lei que prevê o aumento do uso de álcool como combustível. Os senadores atribuem ao biocombustível parte das explicações para a alta nos preços dos alimentos.
"Apesar de muitos fatores contribuírem para os altos custos da comida, a conversão de alimentos em combustível é o único que pode ser reconsiderado nas atuais circunstâncias", afirmam na carta os senadores republicanos. "As famílias americanas estão sentindo o impacto disso nas prateleiras dos supermercados e estão ficando mais inquietas com as preocupações em relação ao álcool feito à base de milho."
A Lei de Energia sancionada pelo presidente George W. Bush prevê o aumento no uso de combustíveis alternativos como o álcool dos 7,5 bilhões de galões em 2007 para 36 bilhões de galões em 2022. A proposta foi aprovada pelo Senado por 86 votos a 8. McCain, que também é senador, não participou da votação.
Bush disse na semana passada estar "muito preocupado" com os altos preços dos alimentos, mas afirmou que o avanço do álcool não é a principal razão para os aumentos. Segundo ele, o combustível (que nos Estados Unidos é feito à base de milho) é responsável por 15% da expansão dos preços desde 2002 -o restante ele atribuiu às condições climáticas, ao aumento da demanda e aos preços de energia.


Com agências internacionais

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