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Preço da cesta básica sobe em 16 capitais em abril
Com alta de 6,95%, Belo Horizonte é local onde itens estão mais caros, aponta Dieese
Fortaleza foi a cidade com maior expansão (7,84%) no preço; apesar de apresentar a menor alta (1,73%), SP tem a 2ª cesta mais cara do país
DA FOLHA ONLINE
O preço da cesta básica em
abril registrou aumento em todas as 16 capitais pesquisadas
pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Após
alta de 6,95%, o local onde os
alimentos básicos ficaram mais
caros foi Belo Horizonte
(R$ 228,32). A cidade que registrou o maior aumento foi Fortaleza, de 7,84%, o que elevou o
preço a R$ 188,83.
São Paulo registrou o menor
aumento entre as capitais
(1,73%), mas sua cesta básica é
a segunda mais cara do país, a
R$ 227,81.
O terceiro maior reajuste foi
verificado em Brasília (6,67%),
seguido de João Pessoa
(6,51%), Belém (6,40%) e Curitiba (6,37%). Os menores aumentos ocorreram em São Paulo (1,73%) e Goiânia (1,97%).
Porto Alegre teve o terceiro
maior valor em abril
(R$ 226,78), após alta de 4,93%.
Os menores custos foram apurados em Recife (R$ 172,18),
Aracaju (R$ 173,29) e Salvador
(R$ 176,66).
Com base no custo apurado
para a cesta em Belo Horizonte
e levando em consideração a
determinação constitucional
que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário,
higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
A forte alta dos produtos essenciais fez com que o salário
mínimo necessário correspondesse, em abril, a
R$ 1.918,12, o que representa
4,62 vezes o piso em vigor
(R$ 415). Em março, o mínimo
necessário equivalia a
R$ 1.881,32, ou seja, 4,53 vezes
o piso. Em abril de 2007, o valor
necessário era de R$ 1.672,56, e
correspondia a 4,4 vezes o piso
oficial (R$ 380).
Os aumentos acumulados
em 12 meses, de maio de 2007 a
abril último, são muito superiores ao reajuste de 9,21% concedido neste ano ao salário mínimo. As principais elevações
foram verificadas em Belo Horizonte (29,79%), João Pessoa
(28,87%) e Natal (25,92%).
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