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AVIAÇÃO
FRB nega projeto alternativo
Dona da Varig afirma que fusão é inevitável
LÁSZLÓ VARGA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Fundação Ruben Berta, dona
da Varig, afirmou ontem categoricamente que hoje trabalha só
com a perspectiva de fusão da
companhia com a TAM. Os curadores da fundação disseram desconhecer um projeto alternativo
de atrair um investidor independente para a Varig, que tem sido
defendido por Gilberto Rigoni,
atual presidente da FRB-par.
Rigoni deve ser substituído de
sua função nos próximos dias. Segundo a Folha apurou, deve entrar em seu lugar Joaquim Santos,
executivo do conselho de administração da Varig que foi nomeado no dia 24 de maio um dos novos curadores da fundação.
Rigoni tem dito que conseguiu
negociar um acordo preliminar
com um grupo brasileiro que garantiria à Varig a injeção de 1,5
bilhão. O dinheiro viria da mineradora Missões Ouro Fino, que
tem subsidiária em Luxemburgo.
Os curadores da Fundação Ruben Berta foram duros com Rigoni. Em documento divulgado ontem, afirmam que nunca tiveram
acesso a nenhum contrato preliminar de investimentos na Varig
por parte de qualquer investidor
privado e que "já não espaço para
que a empresa viva de sonhos".
Rigoni tem perdido espaço na
FRB-par depois que o executivo
Yutaka Imagawa, com quem
mantém ligações, foi destituído
do cargo de presidente do conselho de curadores da Fundação
Ruben Berta, no dia 24. Imagawa
era contra a fusão com a TAM.
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