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Luz e telefone devem manter peso no índice
DA FOLHA ONLINE
Os preços administrados devem contribuir com pelo menos
0,50 ponto percentual na inflação
de agosto no município de São
Paulo, segundo o coodenador-adjunto da pesquisa de preços da Fipe, Juarez Rizzieri.
Nesta previsão, Rizzieri considera principalmente os reajustes
do telefone fixo e da luz.
A Fipe calcula que os aumentos
médios de telefone e energia elétrica em São Paulo devem ficar
em torno de 7,43% e 14,6%, respectivamente.
Na sexta-feira, Paulo Picchetti,
coordenador da pesquisa da Fipe,
afirmou que o reajuste da luz e do
telefone pressionarão a inflação
por três meses em São Paulo.
Os aumentos foram anunciados
na semana passada e passam a vigorar neste mês. No entanto, o
maior impacto ocorrerá em agosto, porque a Fipe contabiliza as
variações de preços dos serviços
somente após o pagamento da
conta pelo consumidor.
Dos 14,6% de aumento de luz
previstos para o município de São
Paulo, 11% serão absorvidos pelo
índice da Fipe em agosto, estima
Rizzieri.
Pesquisa da Fipe divulgada ontem mostra ainda que os serviços
que dependem de autorização do
governo para reajustar preços foram os que mais subiram durante
os dez anos de Plano Real.
De julho de 1994, quando foi
implantado o real (moeda), até junho de 2004, a conta de telefonia
fixa subiu 611% em São Paulo, enquanto o índice geral de inflação
apresentou alta de 145%. Luz teve
reajuste de 221% no período.
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