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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
PÉ NO ACELERADOR
O setor agrícola volta a respirar. As vendas de colheitadeiras
para grãos dobraram no primeiro semestre deste ano em
relação a igual período de 2006.
Dados divulgados ontem pela
Anfavea (associação que reúne
as empresas do setor) indicaram a venda de 946 unidades de
janeiro a junho deste ano.
SOBE MAIS
Os dados da Anfavea indicam
que as vendas internas de máquinas e equipamentos agrícolas somaram 16,7 mil unidades
neste ano, número 34% superior ao de igual período de
2006. As vendas de tratores subiram para 13,6 mil unidades,
com alta de 43% no período.
NOVO CENÁRIO
Diante do novo ânimo dos
produtores, que voltaram às
compras, a indústria também
prevê um novo e melhor cenário para este ano. As perspectivas quanto à produção de máquinas para este ano, agora, indicam alta de 19% sobre 2006
-antes, a previsão era de aumento de apenas 1%.
"PEIXE" POR PORCO
Os russos, que impõem restrições à carne brasileira, não
conseguem se livrar de problemas sanitários. As autoridades
sanitárias interceptaram um
carregamento interno de carne
que, na nota, indicava "peixe".
Mas, na realidade, era carne
suína brasileira. A apreensão
correu não só pela troca, mas
também porque a carne estava
com validade vencida.
ALTA NA PECUÁRIA 1
O acelerado abate de matrizes bovinas a partir de 2003,
que durou até o final de 2006,
começa a refletir na oferta de
bois prontos. Houve redução
no tamanho do rebanho e os
abates, que somaram 47 milhões de cabeças no ano passado, vão recuar para 43,8 milhões neste ano -devem ser de
apenas 40,9 milhões no próximo. Com isso, os preços sobem.
ALTA NA PECUÁRIA 2
Essas informações constam
do "Anualpec 2007", publicação especializada no setor pecuário que o Instituto FNP acaba de colocar no mercado. A
publicação faz um raio-X da pecuária de corte e de leite, suinocultura, avicultura e valores de
terra, mostrando custos e rendimentos nesses setores.
FRANGO A R$ 1,65
O preço do frango voltou a
subir nas granjas de São Paulo.
Ontem, o quilo da ave viva foi
comercializado a R$ 1,65 nas
praças de negociação. O bom
ritmo das vendas e a redução na
quantidade de animais vivos
permitem esse aumento nos
preços. Em 30 dias, o quilo do
frango acumula alta de 22,2%.
FEIJÃO EM ALTA
A maior procura por feijão
nas últimas semanas está aquecendo os preços. A saca de 60 kg
do tipo carioquinha chegou a
ser cotada a R$ 83 em algumas
praças de comercialização. Ontem, o feijão aumentou 3,3%.
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