DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A decisão do governo de elevar os estoques de alimentos esbarra num obstáculo delicado: a volatilidade do mercado agrícola. Nesse cenário, o maior desafio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) será aplicar o dinheiro público na hora certa. Um erro de cálculo provocaria ainda mais aumento de preços.
Esse resultado ruim já ocorreu em junho, quando a Conab tentou elevar os estoques de milho para 80 mil toneladas. Quando as compras atingiram 15 mil toneladas, o preço subiu e o governo teve que suspender as aquisições.
O plano agora é recompor os estoques. Isso significa elevar do atual 1,37 milhão de toneladas para 1,6 milhão de toneladas o estoque de arroz.
A meta também é atingir 100 mil toneladas de feijão, contra 5.000 toneladas estocadas hoje, assim como passar de 6.000 toneladas de trigo para 200 mil toneladas.
Para o milho, o objetivo é estocar 4,1 milhões de toneladas, contra 211 mil toneladas hoje. (ID e VC)


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