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CNI cobra ações emergenciais
anti-recessão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No dia em que o governo reduziu o IPI dos veículos para
tentar estimular as vendas de
carros e evitar novas demissões
de trabalhadores, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou ontem um documento cobrando ações "emergenciais" do governo contra o
"aprofundamento do processo
recessivo".
O documento foi divulgado
após reunião do Fórum Nacional da Indústria e traz um diagnóstico da atual situação econômica do país com sugestões
para o governo federal.
A CNI avalia que, no atual
ambiente, "o investimento não
prospera e as empresas não
contratam". Para a entidade, o
governo está agindo de forma
lenta na hora de reduzir a taxa
de juros, e deveria também reduzir as alíquotas do depósito
compulsório recolhido ao BC.
O presidente da CNI, deputado federal Armando Monteiro
Neto (PTB-PE), disse que essas
medidas precisam ser tomadas
no "curtíssimo prazo, amanhã
[hoje], se fosse possível".
A CNI sugeriu também que o
governo use recursos do FGTS,
do FAT e da Cide (contribuição
sobre o consumo de combustíveis) para ampliar projetos na
área de infra-estrutura.
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