DA REPORTAGEM LOCAL

O Banco do Brasil se prepara para lançar, até o final do mês, uma grande reestruturação da área de seguros, hoje espalhada em cinco seguradoras diferentes. A ideia é diminuir a quantidade de empresas e comprar participações de parceiros. "Nossa captura de valor ainda é baixa se comparada com nossos concorrentes", diz Aldemir Bendine, presidente do BB.
"Tem dois grandes mercados que são os grandes booms que vão acontecer. Um é o de financiamento imobiliário e o outro é o de seguridade. São setores que não eram maduros no país. A indústria total de seguros é de 3% do PIB. Qualquer país com economia mais madura passa de 10% a 15%. Há uma possibilidade de crescimento grande. Todo mundo está se equipando para essa área."
Segundo Bendine, o BB tinha um modelo de participações com parceiros, que foi bem-sucedido 15 anos atrás. "Está um pouco envelhecido. O mercado evoluiu. Hoje, você tem a possibilidade de pôr dois ou três segmentos de produto numa mesma empresa. Melhor redesenhar. Pode diminuir uma empresa aqui, aumentar outra", disse.
O banco é minoritário em parcerias com a SulAmérica na Brasilcap (capitalização) e Brasil Saúde (seguro saúde), com participações de 49,9%.
Já na Brasil Veículos tem 70% e a SulAmérica, 30%. Na Brasilprev (previdência), o BB tem 49,9% e o Principal Group, 46,01%. Já a Mapfre tem acordo de exclusividade de 25 anos com a Nossa Caixa, que deve ser rescindido.


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