São Paulo, sábado, 06 de outubro de 2007

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Greve da Caixa continua na segunda-feira

DA FOLHA ONLINE

Os funcionários da Caixa Econômica Federal continuam em greve na próxima segunda-feira, quarto dia de paralisação. A última reunião entre o banco e os sindicatos da categoria, na quinta-feira à noite, terminou sem acordo.
Apesar disso, o banco disse que espera chegar a uma solução para o impasse ainda no fim de semana. Já a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) afirma que a Caixa sinalizou a possibilidade de ajuizar dissídio no TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Os funcionários da Caixa reivindicam um novo PCS (Plano de Cargos e Salários) e uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) maior. A Caixa se dispôs a flexibilizar o pagamento da PLR -de 50% da primeira parcela do adiantamento do salário (R$ 878), após o fechamento de acordo, ante proposta da Febraban (Federação dos Bancos) de antecipar 40% agora-, além de uma parcela extra de R$ 600.
O representante da Contraf nas negociações, Plínio Pavão, afirma que o indício de recorrer à Justiça é uma ameaça. "É um retrocesso sem precedentes para o processo de negociação e uma atitude digna de um regime ditatorial."
Quanto a outras reivindicações específicas dos funcionários, o banco ofereceu a ampliação do número de bolsas de incentivo à graduação (de 4.000 para 4.100) e o pagamento do auxílio-creche na data do nascimento do filho (hoje é pago a partir do terceiro mês).
Segundo o balanço da Contraf, 75% dos funcionários da Caixa aderiram à greve no país. A Caixa Econômica Federal, porém, contestou o percentual de adesão e afirmou que apenas 10% das agências estão paralisadas.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, os funcionários de braços cruzados somam, 4.800, dos 8.000 que atuam na capital e na região de Osasco.


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