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Greve da Caixa continua na segunda-feira
DA FOLHA ONLINE
Os funcionários da Caixa
Econômica Federal continuam
em greve na próxima segunda-feira, quarto dia de paralisação.
A última reunião entre o banco
e os sindicatos da categoria, na
quinta-feira à noite, terminou
sem acordo.
Apesar disso, o banco disse
que espera chegar a uma solução para o impasse ainda no fim
de semana. Já a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro)
afirma que a Caixa sinalizou a
possibilidade de ajuizar dissídio no TST (Tribunal Superior
do Trabalho).
Os funcionários da Caixa reivindicam um novo PCS (Plano
de Cargos e Salários) e uma
PLR (Participação nos Lucros e
Resultados) maior. A Caixa se
dispôs a flexibilizar o pagamento da PLR -de 50% da primeira
parcela do adiantamento do salário (R$ 878), após o fechamento de acordo, ante proposta da Febraban (Federação dos
Bancos) de antecipar 40% agora-, além de uma parcela extra
de R$ 600.
O representante da Contraf
nas negociações, Plínio Pavão,
afirma que o indício de recorrer
à Justiça é uma ameaça. "É um
retrocesso sem precedentes
para o processo de negociação e
uma atitude digna de um regime ditatorial."
Quanto a outras reivindicações específicas dos funcionários, o banco ofereceu a ampliação do número de bolsas de incentivo à graduação (de 4.000
para 4.100) e o pagamento do
auxílio-creche na data do nascimento do filho (hoje é pago a
partir do terceiro mês).
Segundo o balanço da Contraf, 75% dos funcionários da
Caixa aderiram à greve no país.
A Caixa Econômica Federal,
porém, contestou o percentual
de adesão e afirmou que apenas
10% das agências estão paralisadas.
Segundo o Sindicato dos
Bancários de São Paulo, os funcionários de braços cruzados
somam, 4.800, dos 8.000 que
atuam na capital e na região de
Osasco.
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