São Paulo, terça-feira, 06 de novembro de 2007

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Bolsa de SP acompanha NY e recua 1,7%

DA REPORTAGEM LOCAL

O retorno do feriado não foi animador para o mercado doméstico. A Bolsa de Valores de São Paulo sofreu baixa de 1,70%, e o dólar teve alta de 0,11%, para R$ 1,75.
O desempenho do setor financeiro nos Estados Unidos voltou às preocupações dos investidores, após o Citigroup revisar seus resultados para baixo devido à crise originada no setor de crédito habitacional americano de alto risco. Os maus resultados acabaram por culminar na saída do presidente do Citigroup, Charles Prince.
Os pregões também foram de queda em Nova York. O índice Dow Jones, que reúne as ações americanas mais negociadas, terminou com queda de 0,38%; a Nasdaq caiu 0,54%. As ações do Citigroup estiveram no topo das perdas, com recuo de 5%.
A Europa não teve um dia melhor. A Bolsa de Londres terminou com recuo de 1,06%, a de Paris caiu 0,63%, e a de Frankfurt, 0,53%.
A movimentação na Bovespa foi expressiva (R$ 6,21 bilhões), mostrando que os negócios foram agitados.
Apesar de não terem ligação direta com a crise no sistema financeiro americano, as ações dos grandes bancos nacionais foram alvo de venda no pregão da Bovespa de ontem. A ação ON (ordinária) do Banco do Brasil caiu 4,38%; Itaú PN recuou 2,64%; e Unibanco UNT teve baixa de 2,06%.
Até o Bradesco, que anunciou ontem lucro líquido recorde de R$ 5,817 bilhões nos primeiros nove meses do ano, viu suas ações preferenciais caírem (-3%).
Para quem é acionista do Bradesco, seu lucro recorde é uma notícia favorável. Isso porque um percentual do lucro líquido é destinado ao pagamento de dividendos e juros sobre capital, que são destinados a quem tem ações do banco, independentemente da quantidade. Em relação ao período que vai de janeiro a setembro deste ano, o Bradesco destinou R$ 2,1 bilhões para o pagamento desses benefícios. (FV)


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