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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Atividade dos emergentes é a maior em 2 anos
A atividade econômica dos
países emergentes está em forte recuperação. A produção dos
setores industrial e de serviços
aumentou no último trimestre
de 2009, de acordo com os dados do EMI (Índice de Mercados Emergentes, na sigla em inglês) do HSBC.
O índice subiu de 55,3 pontos
no terceiro trimestre para 56,1
pontos no quarto trimestre
-esse é o maior nível desde o final de 2007. O EMI mede o ritmo da atividade econômica dos
setores industrial e de serviços
em 14 países emergentes. Acima de 50 pontos indica que a
economia está em expansão;
abaixo, indica contração.
Entre os Brics (Brasil, Rússia,
Índia e China), o melhor desempenho no quarto trimestre
foi o da China, seguida por Índia e depois pelo Brasil.
Apesar de a China apresentar
a maior expansão da atividade
nos últimos três meses do ano
passado, o ritmo de crescimento diminuiu em relação ao terceiro trimestre, diferentemente do que ocorreu com o Brasil.
O país apresentou uma aceleração maior no último trimestre do ano passado.
O nível de emprego na China,
porém, atingiu recorde de alta,
seguido de perto pelo Brasil,
que se destacou pela velocidade
de aumento no volume de novos pedidos das indústrias. Na
Índia, a taxa de emprego cresceu modestamente equanto
que na Rússia, caiu.
Os fatores de impulso na economia continuam, entretanto,
a se deslocar para a Ásia.
O salto na produção no quarto trimestre do ano passado,
impulsionado pelas exportações e pelo aumento da demanda, coloca as nações emergentes em posição de liderança na
recuperação econômica global,
segundo Stephen King, economista-chefe global do HSBC.
"Estamos observando as nações emergentes se tornando
cada vez mais dependentes
umas das outras", diz. Seus
mercados deixam de depender
tanto das economias de países
desenvolvidos.
A contínua demanda da China tem sido importante para a
recuperação global ao manter
os preços em alta, o que reforça
exportações de emergentes.
"Os dados mostram que
as nações emergentes
estão cada vez mais
fortes e seus mercados
estão propensos a
liderar a recuperação
global. Os fatores de
impulso na economia
continuam a se deslocar
para a Ásia, e estamos
observando as nações
emergentes se
tornando cada vez mais
dependentes umas das
outras"
A JATO
O Nexus One, o celular do
Google que navega pela internet e concorre com o
iPhone, da Apple, foi lançado há dois dias e, oficialmente, ainda não está à venda
pelo site do Google no Brasil.
Mas no Mercado Livre, site
que abriga vendedores on-line, já existem cinco ofertas
em leilão. O preço: R$ 2.000.
Dependendo do vendedor, a
entrega ocorre entre 9 e 21
dias após o pagamento.
DE OLHO NAS AÇÕES
Consumo e infraestrutura são apontados como
destaques para a Bovespa
neste ano. Pedro Gaudi,
da SLW Corretora, aposta
nas ações de empresas de
alimentos, bebidas, commodities, construção, mineração e siderurgia. Para
Ricardo Martins, da Planner, o foco também deve
ser nos papéis de empresas ligadas a portos, rodovias e aviação comercial.
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ARMÍNIO FRAGA
Ex-presidente do Banco Central, hoje sócio da Gávea Investimentos; o livro do jornalista da "New Yorker" Ken Auletta fala sobre o trabalho dos executivos-chefes do Google
SEGURO IMOBILIÁRIO
Um seguro contra problemas preexistentes nas
matrículas de imóveis,
que podem dar muita dor
de cabeça a compradores.
Este é um dos produtos
que serão lançados no
mercado brasileiro ainda
no primeiro trimestre
deste ano pela empresa
norte-americana Fidelity
National Financial. "No
Brasil há muitos casos de
imóveis com matrículas
falsas ou outros tipos de
pendências ou dívidas, o
que representa riscos para
quem compra", diz Renato
Mandaliti, sócio do escritório Mandaliti Advogados, que auxiliou a Fidelity no desenvolvimento
dos produtos no Brasil,
em parceria com uma
seguradora nacional,
cujo nome o advogado
ainda não divulga.
A companhia vai lançar outro produto que
oferece garantia à carteira de empréstimos
imobiliários, destinado
a instituições financeiras. "Isso pode diminuir
o custo do empréstimo
no país, pois proporciona uma redução do risco envolvido", afirma. A
Fidelity possui 45% de
participação de mercado nos Estados Unidos.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e JULIO WIZIACK
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