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MERCADO ABERTO
Fiesp lança ação contra fuga de indústria
Preocupada com a fuga de indústrias da cidade de São
Paulo para o interior paulista e outros Estados, a Fiesp
acaba de concluir um estudo sobre o processo de desindustrialização na capital e que será encaminhado ao governador Geraldo
Alckmin e ao prefeito José Serra.
O estudo sugere políticas para
evitar o agravamento do cenário.
Entre as idéias que são defendidas, a realização de um trabalho
para identificar as principais demandas das empresas e a definição de um plano de ação que vá
de encontro aos gargalos.
"Além da identificação dos
problemas de administração pública [segurança, transportes,
educação, habitação etc.], o poder público pode atuar como indutor do desenvolvimento ao
ajudar na obtenção, por exemplo
de crédito, tecnologia e capacitação de mão-de-obra", aponta o
estudo, preparado pelo Departamento de Competitividade e
Tecnologia da Fiesp.
O trabalho defende ainda que
governo e prefeitura tomem como base vantagens comparativas
do Estado -cita a região de
Campinas, com a Unicamp, como pólo de atração de empresas
de tecnologia- para buscar novos investimentos. E reivindica a
criação de uma agência de desenvolvimento na capital, gerida pelos setores público e privado.
Quanto ao cenário no Estado, o
estudo avalia que, apesar da saída de empresas de São Paulo nos
últimos anos, não houve uma
transferência linear do centro industrial da capital para o interior,
e sim, em parte, um espraiamento da região metropolitana.
O processo de desconcentração também não levou funções
superiores, pois escritórios de
administração central e departamentos de engenharia e desenvolvimento de produtos permaneceram na antiga sede ou na
unidade de produção principal.
Mas atingiu especialmente empresas de menor valor agregado,
que buscaram custos menores
no interior e em outros Estados.
SAÚDE NA GÔNDOLA
De olho na preocupação
crescente da população com a
saúde, o Pão de Açúcar acaba
de inaugurar um novo espaço
dentro de seus supermercados dedicado a produtos naturais e de bem-estar. A loja,
uma espécie de drogaria, oferece, por exemplo, suplementos alimentares e produtos
farmacêuticos e segue tendência de segmentação da rede de
varejo, que já desenvolveu espaços para vinhos, azeites e
café. "Cada vez mais vamos
nos aprofundar e oferecer
uma variedade maior de determinados produtos", diz
Paulo Lima, diretor regional
do Pão de Açúcar. Para orientar os clientes desse espaço,
que, por ora, funciona apenas
em um supermercado da zona sul de São Paulo, a rede
treinou uma equipe de funcionários. Já a definição dos
produtos contou até com pesquisas em academias.
SUSPENSO
A "trading" Coinbra, do grupo
francês Louis Dreyfus, obteve
ontem liminar no Tribunal Regional Federal da 3ª Região que
suspende a abertura de documentos prevista para hoje pela
Secretaria de Direito Econômico. Os documentos foram
apreendidos há duas semanas
durante busca feita na empresa
para investigar denúncia de suposto cartel na compra de laranjas para exportação de suco. A
SDE vai tentar reverter a decisão
da Justiça nos próximos dias.
LUZ, QUERO LUZ
A indústria brasileira de iluminação acaba de concluir
um mapeamento do setor.
Pesquisa da Abilux (associação do setor) com 604 empresas, no fim de 2005, mostrou
que 38% são de micro ou pequeno porte -com receita
anual de até R$ 2,13 milhões- e que 58% estão localizadas na Grande São Paulo.
"De posse dessas informações, o setor terá melhores
condições de avaliar quais as
reais necessidades das nossas
indústrias. Dessa forma, poderemos trabalhar para que
gargalos tecnológicos sejam
reduzidos por meio de investimentos precisos", afirma o
presidente da Abilux, Carlos
Eduardo Uchôa Fagundes.
GLAMOUR MARÍTIMO
A Royal Caribbean anunciou a encomenda do maior e
mais caro navio de passageiros da história. Batizado de
Project Genesis, a embarcação estará pronta em 2009,
terá 220 mil toneladas, capacidade para 6.400 passageiros
e orçamento de 900 milhões. Os números batem os
do Queen Mary 2, com capacidade para 2.620 pessoas e
custo de US$ 800 milhões.
INTERESSE NA CHINA
O vice-presidente José Alencar
já começa a se preparar para a
viagem à China, em março.
Alencar participa amanhã de almoço com o CEBC (Conselho
Empresarial Brasil-China), em
hotel em São Paulo, para discutir
interesses empresariais. Participam do almoço o presidente da
Vale do Rio Doce e da seção brasileira do CEBC, Roger Agnelli, e
representantes de membros do
conselho, como Sadia e BM&F.
PPPs
Enquanto o governo lança pacote de medidas para incentivar
a construção civil, a Apeop (que
reúne empresários de obras públicas) quer desenvolver as PPPs.
Durante três meses, as consultorias KPMG, BDO Trevisan, Deloitte e Price Waterhouse estudarão projetos a serem apresentados a Estados e prefeituras.
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