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Expansão tinha que ocorrer, mas em ritmo mais lento, dizem especialistas
DA SUCURSAL DO RIO
Diante da expansão de seus
investimentos, a Petrobras tinha mesmo de ampliar seu efetivo, mas talvez não no ritmo
atual, dizem especialistas. Ele
afirmam ainda que, num cenário de preço do petróleo próximo a US$ 100, há um certo "relaxamento" com a questão do
aumento de custos.
Para Luiz Otávio Broad, da
Ágora, o aumento das contratações se reflete negativamente
nos resultados da companhia,
pois a produção não cresce na
mesma velocidade da abertura
de vagas. Tal efeito, diz, é transitório, pois a perspectiva é que
a extração aumente.
Ele julga necessário o crescimento das admissões em razão
da expansão dos investimentos
da estatal. "Mas é difícil avaliar
para quem vê de fora se havia a
necessidade desse volume."
Adriano Pires, do CBIE
(Centro Brasileiro de Infra-Estrutura), diz que o número de
novos empregados é exagerado. Cita 2006, quando foram
admitidos quase 8.000 funcionários próprios. "Empresa nenhuma no mundo contrata tanta gente em tão pouco tempo."
Para Nelson de Matos, analista do Banco do Brasil, o enxugamento dos quadros da companhia e seu forte crescimento "orgânico" impuseram a necessidade de contratar.
Segundo Pires, o lucro da Petrobras deve ter caído em 2007,
apesar do aumento do preço do
petróleo. Uma das causas, diz,
foram as contratações.
De acordo com Broad, num
cenário de preço mais baixo, as
empresas focam mais na redução de custos. Com a alta dos
preços, diz, provavelmente a
Petrobras passa por um período de controle "menos rígido".
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