|
Texto Anterior | Índice
Visitantes são proibidos de levar lanche
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Os 1.766 internos condenados ou que aguardam
julgamento nos cinco presídios que funcionam em
regime de co-gestão na Bahia têm, segundo a empresa privada responsável pela administração, uma "vida melhor" do que os 6.416
detentos que estão em
unidades geridas pela Secretaria da Justiça.
Ao ingressar nos presídios em co-gestão, os detentos recebem uniforme,
sandálias, lençóis, roupas
para audiências, toalhas e
um kit higiene (papel higiênico, sabonete, escova,
creme dental e aparelho
de barbear). Com exceção
de roupas para audiências,
sandálias e escova, os outros itens são trocados a
cada 15 dias
A empresa que administra o sistema diz que coloca à disposição dos detentos médicos, dentistas, advogados, psicólogos, nutricionistas e terapeutas.
Há duas semanas, a Folha visitou o Conjunto Penal de Lauro de Freitas
(região metropolitana de
Salvador), onde estão 438
internos. Por determinação da Secretaria da Justiça, a reportagem foi impedida de entrevistar detentos e fotografar.
Inaugurado em dezembro de 2006, o presídio
tem celas com, no máximo, oito internos.
O presídio tem câmeras
de monitoramento, uma
sala exclusiva para audiências -os juízes vão até o local- , padaria, lavanderia e
refeitório. Para evitar motins, visitantes não podem
ingressar na penitenciária
com alimentos -todos os
parentes dos detentos recebem lanche.
Texto Anterior: Saiba mais: Estados testam co-gestão antes de fazer PPPs Índice
|