São Paulo, quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008

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Visitantes são proibidos de levar lanche

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Os 1.766 internos condenados ou que aguardam julgamento nos cinco presídios que funcionam em regime de co-gestão na Bahia têm, segundo a empresa privada responsável pela administração, uma "vida melhor" do que os 6.416 detentos que estão em unidades geridas pela Secretaria da Justiça.
Ao ingressar nos presídios em co-gestão, os detentos recebem uniforme, sandálias, lençóis, roupas para audiências, toalhas e um kit higiene (papel higiênico, sabonete, escova, creme dental e aparelho de barbear). Com exceção de roupas para audiências, sandálias e escova, os outros itens são trocados a cada 15 dias
A empresa que administra o sistema diz que coloca à disposição dos detentos médicos, dentistas, advogados, psicólogos, nutricionistas e terapeutas.
Há duas semanas, a Folha visitou o Conjunto Penal de Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador), onde estão 438 internos. Por determinação da Secretaria da Justiça, a reportagem foi impedida de entrevistar detentos e fotografar.
Inaugurado em dezembro de 2006, o presídio tem celas com, no máximo, oito internos.
O presídio tem câmeras de monitoramento, uma sala exclusiva para audiências -os juízes vão até o local- , padaria, lavanderia e refeitório. Para evitar motins, visitantes não podem ingressar na penitenciária com alimentos -todos os parentes dos detentos recebem lanche.

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