São Paulo, domingo, 7 de fevereiro de 1999

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PAINEL S/A

Queda-de-braço
A rede Ponto Frio diz que os fornecedores de eletroeletrônicos importados estão querendo aumentar os preços em 20%. Mas, depois de negociações, estão reduzindo os aumentos para 14% ou 15%.

Sobe e desce
Roberto Setubal, da Febraban e do Itaú, acha que o dólar continuará oscilando em níveis elevados por mais dois meses. Depois, se o ajuste fiscal for concluído, poderá ficar entre R$ 1,60 e R$ 1,65.

Sem crise
A Perdigão assinou contrato com a construtora Racional para construir uma nova unidade industrial em Goiás. A obra está orçada em R$ 90 milhões. O investimento vai criar mil empregos.

Cães e gatos
A inflação não vai atingir o setor de alimentos, pelo menos o setor da comida para cães e gatos. A Effem Brasil, dona das marcas Pedigree, Frolic, Whiskas e Champ, promete não subir o preço da comida dos animais domésticos.

Ver para conferir
A CUT decidiu atender o convite do Ministério do Desenvolvimento para participar de discussão inicial, na quarta-feira, sobre política industrial.

Com um pé atrás
"Vamos ver o que é, para depois avaliar se participaremos das discussões", afirma o presidente nacional da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.

Mais conversa
Da mesma forma, a executiva nacional da CUT também aprovou o início de discussões sobre política industrial com a Fiesp.

Vôo alto
A BAA, administradora privada dos aeroportos britânicos, fez proposta para comprar 54% da empresa estatal italiana dona dos dois aeroportos de Roma por US$ 620 milhões.

Vendas em baixa
Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, estima que o faturamento do comércio paulista deve cair 8% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado.

Reflexo do câmbio
Segundo Szajman, essa queda é reflexo da mexida no câmbio e da manutenção dos salários. "Os produtos que vão vender menos são os que dependem de financiamento, tais como eletroeletrônicos, móveis e carros."

Pressão de preços
Samir Moughalabie, diretor de marketing da rede Paes Mendonça, diz que as indústrias estão tentando reajustar em até 40% os preços. A empresa está, porém, obtendo descontos nas negociações.

Tem acordo
A Lojas Cem informa que os fabricantes de eletrônicos estão insistindo em aumentar 30% os preços, mas a rede conseguiu fechar acordo com quatro empresas que aceitaram aumentos de 10%.

Mais caro
A Lojas Cem, que faturou em janeiro deste ano 10% a menos do que no mesmo mês do ano passado, deve subir os preços para os consumidores dentro de uma semana.

Bom sinal
Os bancos estrangeiros começam a acenar com a possibilidade de reabrir linhas de comércio exterior para o Brasil. Ainda não há nada de concreto, mas os contatos, que haviam desaparecido, voltaram a ocorrer na semana passada.

Mais liquidez
A entrada de dólares de exportadores, que reagiu nas últimas duas semanas, tem sido em boa parte garantida pelas linhas externas do Banco do Brasil, que está dando liquidez ao mercado.

Básicos em alta
Quando o mercado está estabilizado, segundo a consultoria Gouvêa de Souza, as fábricas criam alternativas para se diferenciar da concorrência, ampliando, assim, o leque de opções.

Menos oferta
Mas, como a renda disponível diminuiu, os consumidores vão privilegiar os produtos básicos, segundo Luiz Fernando Biasetto, diretor da Gouvêa de Souza. "Vai cair muito a oferta de água, azeites, azeitonas e vinhos."



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