São Paulo, domingo, 7 de fevereiro de 1999

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Crise afeta negócio no Reino Unido

de Londres

O Brasil é o maior mercado, fora do Reino Unido, para a pequena empresa britânica F.J.Warren, que fabrica impressos, negócio estabelecido há um século.
Sua seleta carteira de clientes brasileiros, em torno de oito ou nove, majoritariamente baseados em São Paulo, já sofreu um primeiro baque devido à crise do real.
Pelo menos um cliente cancelou pedidos e anunciou não fazer novas encomendas até que "a situação melhore no país", conta Damian Brenham, gerente de mercado da F.J.Warren.
"A expectativa é que haja uma redução drástica nos pedidos. Será um impacto dramático que, se piorar, nos forçará a replanejar a estratégia para a América Latina."
A empresa, que emprega cerca de 70 pessoas, está baseada ao norte de Londres e faz negócios com o Brasil há mais de dez anos.

Vidro quebrado
A primeira empresa britânica a anunciar publicamente que seus lucros serão afetados pela crise brasileira foi a fabricante de vidros Pilkington.
A empresa informou ao mercado, semana passada, esperar uma queda de 12% nos lucros deste ano. A Pilkington fornece vidros para a indústria da construção civil e para a automobilística.
A notícia espalhou temor de que mais empresas britânicas -sob a ameaça de uma economia tendendo à estagnação no Reino Unido- poderão sofrer impacto semelhante ao da Pilkington.



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