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Crise afeta negócio no Reino Unido
de Londres
O Brasil é o maior mercado, fora
do Reino Unido, para a pequena
empresa britânica F.J.Warren, que
fabrica impressos, negócio estabelecido há um século.
Sua seleta carteira de clientes
brasileiros, em torno de oito ou
nove, majoritariamente baseados
em São Paulo, já sofreu um primeiro baque devido à crise do real.
Pelo menos um cliente cancelou
pedidos e anunciou não fazer novas encomendas até que "a situação melhore no país", conta Damian Brenham, gerente de mercado da F.J.Warren.
"A expectativa é que haja uma redução drástica nos pedidos. Será
um impacto dramático que, se piorar, nos forçará a replanejar a estratégia para a América Latina."
A empresa, que emprega cerca
de 70 pessoas, está baseada ao norte de Londres e faz negócios com o
Brasil há mais de dez anos.
Vidro quebrado
A primeira empresa britânica a
anunciar publicamente que seus
lucros serão afetados pela crise
brasileira foi a fabricante de vidros
Pilkington.
A empresa informou ao mercado, semana passada, esperar uma
queda de 12% nos lucros deste ano.
A Pilkington fornece vidros para a
indústria da construção civil e para
a automobilística.
A notícia espalhou temor de que
mais empresas britânicas -sob a
ameaça de uma economia tendendo à estagnação no Reino Unido-
poderão sofrer impacto semelhante ao da Pilkington.
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