São Paulo, domingo, 07 de março de 2004 |
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PAINEL S.A. Apoio à mídia 1 Já está em mãos do alto escalão do governo a minuta de projeto do BNDES para o programa de financiamento à mídia. O projeto prevê três linhas: uma para compra de papel, outra para investimento e uma terceira para reestruturação financeira. A proposta do BNDES é o projeto ser submetido ao Congresso. Apoio à mídia 2 O total das linhas seria de cerca de R$ 3 bilhões. O setor pleiteia R$ 5 bilhões. O dinheiro para reestruturação terá uma restrição de 25% para cada grupo. Ou seja, nenhum grupo poderia pegar mais do que R$ 400 milhões para reestruturação. Cruzada Os dirigentes da AmBev irão amanhã à SDE (Secretaria de Direito Econômico) para explicar a fusão com a belga Interbrew. Na semana passada, eles visitaram o Cade. A AmBev não espera ter problemas para aprovação da fusão nos órgãos de defesa ao consumidor. Nova linha A Fiat apresenta, na próxima semana, a nova linha Palio e o novo Uno para 40 importadores de 11 países latino-americanos, em Florianópolis. A América Latina representa 65% das exportações da Fiat brasileira. No México As 15 empresas brasileiras que foram à Anpic 2004, feira de calçados e couros, no México, fecharam contratos de US$ 5,2 milhões. As empresas foram ao evento com o apoio da Apex-Brasil (promoção de exportações) e da Abrameq (indústrias de máquinas do setor). Pela costa A italiana Costa Cruzeiros trará para operar no Brasil o recém-inaugurado Costa Victoria. Ele será o maior navio a operar pelas cidades do litoral do país, com 75 mil toneladas, 252 metros de comprimento e capacidade para 2.400 hóspedes. Aposta A Metso, empresa finlandesa instalada em Sorocaba, investirá R$ 15 milhões, neste ano, para ampliar a produção de equipamentos de britagem. Objetivo: exportar para EUA e Europa. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Meta de inflação
É pouco provável que ocorra
uma mudança na meta de inflação para o ano, segundo Roberto Padovani, economista da
consultoria Tendências. Esse
diagnóstico provém de duas
considerações. A primeira, segundo Padovani, é que eventuais mudanças ainda neste ano
gerariam incertezas e aumentariam o déficit que o atual governo ainda tem, em relação à estabilidade de regras e ao cumprimento de contratos. O segundo
ponto levantado por ele é a necessidade de haver um choque
significativo e bem determinado
para que seja inequívoco que o
centro da meta não será alcançado. Segundo o economista, não
parece ser esse o caso, pois não
se pode afirmar com certeza que
não há um processo de convergência da inflação para a meta. |
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