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Dificuldade era prevista, diz governo
DA AGÊNCIA FOLHA
Muitas grandes cidades
do país não têm planos diretores que destinem previamente áreas para a
construção de moradias
populares, segundo o Ministério das Cidades.
Essa falta de terras em
metrópoles, diz a pasta, já
havia sido prevista durante a elaboração do Minha
Casa, Minha Vida.
"Se tiver uma legislação
urbanística que estabeleça
que o terreno precise ter
500 m2, é evidente que você inviabiliza a construção
de uma habitação popular.
E isso é um fenômeno que
acontece em muitas cidades", diz a secretária nacional da Habitação, Inês
Magalhães.
Ela afirma que o governo federal financiou, até
2007, a elaboração de planos diretores em cerca de
mil municípios.
O planejamento urbano, lembra Inês, é de competência dos municípios.
A secretária afirma ainda
que o Minha Casa, Minha
Vida está dentro das metas de execução.
Como "efeito positivo"
do programa, diz Inês, os
municípios estão tendo
que rever a regulamentação de áreas para habitação popular.
Para a secretária, a discussão sobre a habitação
em metrópoles não pode
se restringir à situação de
uma só cidade. "São Paulo
praticamente junta a região metropolitana com a
Baixada Santista como
uma macrometrópole só."
O presidente da Cohab-SP, Ricardo Pereira Leite,
diz que mudanças no plano diretor, embora necessárias, são "complexas" e
demoradas. "É uma coisa
que afeta muitos interesses", afirma.
(FB)
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