São Paulo, sexta-feira, 07 de abril de 2006 |
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES SEM EFEITO O presidente da Abiec (exportadores de carne bovina), Pratini de Moraes, diz que o embargo à carne bovina brasileira não afeta as exportações, que continuam batendo recordes. A diversidade de mercados que o Brasil tem -176 países- diminui os efeitos dos embargos ocorridos após o retorno da febre aftosa ao país. SITUAÇÃO DIFERENTE Pratini reconhece que a situação da suinocultura é diferente porque o setor é dependente do mercado russo e não exporta para o europeu. O mercado russo absorve 70% das exportações brasileiras. RETALIAÇÕES Já o presidente da Abipecs (exportadores de suínos), Pedro de Camargo Neto, diz que os russos não têm bases técnicas para embargar a carne suína brasileira. Para ele, o Brasil deve retirar o apoio aos russos na OMC se eles não abrirem o mercado em breve. REDUÇÃO DE ÁREA Os agricultores reduziram a área plantada de grãos em 4% nesta safra. É a primeira queda desde 2001, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os produtores utilizaram 47 milhões de hectares na safra 2005/6, contra 49 milhões na anterior. DESESTÍMULO Segundo Neuton Alves de Lima, do IBGE, o desestímulo em ampliar a área plantada está relacionado aos baixos preços recebidos pelos produtores, especialmente por causa da valorização do real. RITMO DO ÁLCOOL Na safra anterior, 13 usinas iniciaram a produção de álcool em março, com produção de 19 milhões de litros do produto. Nesta safra, 33 unidades anteciparam as operações, somando produção de 40 milhões de litros. Texto Anterior: Sem avanço: Russos querem indústria, e não agro no Brasil Próximo Texto: Integração: Investimento baixo barra expansão da América Latina Índice |
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