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Ministro rebate críticas e diz que não há lentidão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Responsável pelas obras
nas áreas de habitação e
saneamento incluídas no
PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o
ministro Márcio Fortes
(Cidades) rebate as críticas de morosidade do programa. Ele diz que o problema é que os ministérios
entraram no PAC em estágios diferentes.
Enquanto uns estavam
mais avançados, com projetos prontos e até em andamento, outros começaram a discutir do zero e levarão mais tempo para
deslanchar, afirma.
"Os ministérios estavam
em estágios diferentes no
lançamento do PAC.
Transportes, Minas e
Energia e outros discutiam projetos. Nós discutíamos recursos, sem isso
não adiantava ter projetos.
Eles já tinham PPI (Programa Piloto de Investimento), a gente não."
Nas últimas semanas,
com apoio dessas áreas
mais adiantadas, o governo elevou em 57% o comprometimento de recursos do Orçamento com
obras previstas no PAC.
Em apenas 12 dias úteis
(de 14 de abril a 2 de maio)
os ministros empenharam
R$ 999,7 milhões, valor
superior aos R$ 636,858
milhões registrados de janeiro até o dia 13 de abril.
Outro fator apontado
por Fortes para justificar a
demora é que muitos programas, principalmente
de saneamento, dependem de uma ação conjunta
com Estados e municípios.
A fase mais difícil, acredita, já foi superada e, a
partir de junho, os desembolsos deverão ser acelerados. A Caixa Econômica
já está trabalhando com
uma seleção de 277 projetos de saneamento feita
pelo ministério no valor de
R$ 2,974 bilhões.
Nos cálculos da presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, será possível cumprir o prazo de 20
de junho para iniciar as
autorizações de contratação das operações e, em
seguida, iniciar as obras.
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