São Paulo, segunda-feira, 07 de maio de 2007

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Ministro rebate críticas e diz que não há lentidão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Responsável pelas obras nas áreas de habitação e saneamento incluídas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o ministro Márcio Fortes (Cidades) rebate as críticas de morosidade do programa. Ele diz que o problema é que os ministérios entraram no PAC em estágios diferentes.
Enquanto uns estavam mais avançados, com projetos prontos e até em andamento, outros começaram a discutir do zero e levarão mais tempo para deslanchar, afirma.
"Os ministérios estavam em estágios diferentes no lançamento do PAC. Transportes, Minas e Energia e outros discutiam projetos. Nós discutíamos recursos, sem isso não adiantava ter projetos. Eles já tinham PPI (Programa Piloto de Investimento), a gente não."
Nas últimas semanas, com apoio dessas áreas mais adiantadas, o governo elevou em 57% o comprometimento de recursos do Orçamento com obras previstas no PAC. Em apenas 12 dias úteis (de 14 de abril a 2 de maio) os ministros empenharam R$ 999,7 milhões, valor superior aos R$ 636,858 milhões registrados de janeiro até o dia 13 de abril.
Outro fator apontado por Fortes para justificar a demora é que muitos programas, principalmente de saneamento, dependem de uma ação conjunta com Estados e municípios.
A fase mais difícil, acredita, já foi superada e, a partir de junho, os desembolsos deverão ser acelerados. A Caixa Econômica já está trabalhando com uma seleção de 277 projetos de saneamento feita pelo ministério no valor de R$ 2,974 bilhões.
Nos cálculos da presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, será possível cumprir o prazo de 20 de junho para iniciar as autorizações de contratação das operações e, em seguida, iniciar as obras.


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