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Brasileiro já é usuário antes de estreias no país
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
É possível usar o Kindle do
Brasil, mas a tarefa é um pouco
trabalhosa. O gerente de desenvolvimento de software Antonio Carlos Silveira, 32, comprou seu primeiro leitor de livros da Amazon em 2007 e planeja adquirir o novo DX.
Depois de comprar o aparelho -como ele ainda não é vendido no Brasil, Silveira aproveitou viagens para comprar seus
dois modelos-, é preciso fazer
um cadastro da Amazon
(www.amazon.com) com endereço nos Estados Unidos para ler livros eletrônicos, afirma.
"A Amazon só confere a localização geográfica quando se
tenta usar um cartão de crédito
como forma de pagamento. Para contornar essa barreira, é
preciso comprar um "gift card"
[cartão de presente] da Amazon e adicionar os créditos na
sua conta", disse à Folha.
Após comprar o cartão, o
usuário recebe um e-mail e
aciona o crédito em sua conta.
"Depois que você adicionou
os créditos, é preciso adicionar
um endereço americano na sua
lista de Shipping Addresses
[endereços de envio] e, depois,
editar suas configurações de 1-Click Ordering, retirando todas
as opções de pagamento com
cartão", detalhou em seu site
(www.acarlos.com.br).
Em seguida, é preciso associar o 1-Click Ordering com o
endereço de envio norte-americano -pode ser qualquer endereço, porque o envio é eletrônico.
O passo seguinte é fazer a
compra dos livros. Silveira explica que, para usuários dos Estados Unidos, o livro é entregue em segundos. Mas, para os
leitores de fora, é preciso acessar, no site da Amazon, a seção
Media Library ou Manage
MyKindle. "Você vai na parte
de gerenciamento digital, pega
o livro, faz download dele e
passa o conteúdo para o aparelho, via USB", afirma.
Silveira tem cerca de 70 livros em seu Kindle. "Gosto de
ter "gadgets". Consigo sublinhar
textos, fazer anotações -é bem
interessante para fazer a síntese de um livro. Também dá para procurar trechos e verificar
palavras em um dicionário integrado", diz.
Apesar da repercussão do
texto em seu site, Silveira conhece apenas quatro pessoas
que usam o aparelho por aqui.
"Acaba sendo uma tarefa para
o usuário mais avançado. E
também acaba sendo ruim para o brasileiro porque não há livro em português na Amazon",
afirma ele.
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